Mercado de SegurosNotícias

Inflação para baixa renda cai a menos da metade em julho

A alta menor dos preços dos alimentos em julho levou a inflação para a população de baixa renda a recuar para 0,61% – menos da metade do indicador do mês anterior, que ficou em 1,29%. O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para as famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos, também é o menor desde fevereiro, quando registrou variação de 0,16%.
O índice acumulado em 12 meses, no entanto, registrou novo avanço, para 9,46%, ficando no maior patamar da série histórica do IPC-C1. De janeiro a julho, a alta é de 6,62%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em todas as comparações, o IPC-C1 supera as taxas para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-BR). No mês passado, o IPC-BR ficou em 0,53%. Já o acumulado no ano ficou em 4,39% e em 12 meses, 6,23%.
Pesos dos grupos:
Segundo a FGV, mesmo com a alta menor em julho, os alimentos respondem por mais de 76% da variação do IPC-C1 acumulada em 12 meses. Nesse período, o grupo registrou alta de 18,85%. Os itens que registraram recuos em suas taxas de variação foram frutas (de 4,09% para 1,57%), laticínios (de 6,50% para -2,29%) e óleos e gorduras (de 35,40% para 33,09%).
Ainda no acumulado em 12 meses, a taxa do grupo habitação, que passou de 2,32% para 3,34%, foi a que mais contribuiu para a aceleração da taxa do IPC-C1. Entre os principais destaques estão os itens tarifa de eletricidade residencial (de -7,86% para -3,54%) e material de limpeza (de 4,96% para 6,71%).
As taxas em 12 meses dos grupos saúde e cuidados pessoais (de 4,04% para 4,77%) e transportes (de 2,52% para 2,53%) também registraram acréscimos.
Já os grupos vestuário (de 5,43% para 5,25%), educação, leitura e recreação (de 4,79% para 4,36%) e despesas diversas (de 4,60% para 4,36%) registraram recuos em suas taxas de variação.

Fonte: O Globo

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?