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Vendas crescem 18,4%

As vendas de seguros no País cresceram pelo quarto mês seguido, ao atingir em abril R$ 5,487 bilhões, receita que, sobre igual mês de 2007, subiu 25%, 1,2 ponto percentual acima de fevereiro, mês que até então registrava o maior crescimento no ano, com 23,8%. No acumulado de janeiro a abril, o mercado de seguros faturou R$ 21,269 bilhões, 18,4% a mais do que no primeiro quadrimestre do ano passado, segundo dados da Superintendência de Seguros (Susep), que exclui o ramo saúde, sob alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em 12 meses, a receita chegou a R$ 70,950 bilhões, alta de 17,9%.
Os planos de vida geradores de benefício livre (VGBLs) continuaram a determinar o crescimento da atividade de seguros nacional. Sem o produto, o mercado teria crescido 12,1% de janeiro a abril, frente ao primeiro quadrimestre de 2007. O VGBL, com prêmios da ordem de R$ 7,205 bilhões, representou quase 34% do total do faturamento do setor. As vendas do produto subiram no período 33%.
Os dados da Susep mostram ainda que até abril as seguradoras pagaram menos sinistros aos consumidores, pessoas físicas e jurídicas. Os desembolsos com indenizações, da ordem R$ 6 bilhões, recuaram de 55% para 53% do total dos prêmios ganhos. Esta receita atingiu R$ 11,276 bilhões, evoluindo no quadrimestre 11,5%, 3,1 pontos percentuais acima da expansão do pagamento de indenizações.
No seguro de veículos, as seguradoras captaram R$ 4,634 bilhões de janeiro a abril, registrando incremento de 11%, 7,4 pontos percentuais abaixo do crescimento médio do mercado, e bem abaixo do crescimento da produção e das vendas de veículos, que devem fechar o ano perto de 30%.
Os seguros de pessoas proporcionaram ao setor faturamento R$ 3,790 bilhões no quadrimestre, alta de 13%. O seguro turístico, ao crescer 53,4%, para R$ 5,227 milhões, foi destaque do segmento, embora tenha ainda pequena expressão. O seguro de vida em grupo tradicional, o de maior expressão, cresceu 9,1%, para R$ 1,968 bilhão. Somado aos planos individuais e às apólices de acidentes pessoais, a carteira de vida subiu 11,8%, atingindo R$ 2,897 bilhões. Contratado para garantir financiamento na compra de bens e serviços, em caso de morte, invalidez ou desemprego do consumidor, o seguro prestamista aumentou 16,9% e ultrapassou a casa de R$ 740 milhões.
PATROMÔNIO. Na área de seguros patrimoniais, as vendas recuaram 2,8%, ao situarem-se em R$ 1,949 bilhão. A cobertura de riscos operacionais, por exemplo, diminuiu 12%, para R$ 314,9 milhões, e a de garantia estendida teve queda ainda maior: -15,8%, para R$ 461,6 milhões. O melhor desempenho desse segmento foi verificado no seguro de construção (riscos de engenharia), cuja receita de R$113,5 milhões aumentou 53,4% no quadrimestre, frente aos quatro meses iniciais de 2007. Os pacotes multirriscos cresceram, mas abaixo da média do mercado. As garantias para moradia cresceram 13,7%, para R$ 286,4 milhões, enquanto as coberturas empresariais subiram 7,9%, para R$ 390,8 milhões.
Comportamento pior que o dos produtos patrimoniais foi observado nas vendas dos seguros ligados ao setor de transportes de mercadorias, que no quadrimestre acomodaram-se na casa de R$ 524,6 milhões, apenas 4,2% a mais do que a receita contabilizada de janeiro a abril do ano passado.
Nos seguros financeiros, excluindo a fiança locatícia, o faturamento de R$ 132,9 milhões, contudo, mais do que dobrou de tamanho no quadrimestre. A alta dos seguros de garantia de contratual foi de 104,3%.

Fonte: Jornal do Commercio

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