Luiz Trabuco faz avaliação positiva da lei da regulação da saúde suplementar
O presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou, durante o 2º Seminário Internacional de Regulação da Saúde Suplementar, que começou nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, que a Lei 9656, que regulamenta o setor de saúde suplementar e que completa 10 anos de promulgação nesta terça-feira, 3, representa um marco para o setor de medicina supletiva, porque veio ordenar as relações entre os agentes envolvidos. Mas, lembrou, isso não significa que os debates que precederam a adoção da lei encerraram-se.
Luiz Trabuco foi o primeiro palestrante a se apresentar no evento promovido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), cuja solenidade de abertura contou com a presença do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão e reuniu cerca de mil participantes. Em seu discurso, o ministro Temporão destacou que apesar de todas as dificuldades da implementação da lei 9656, houve um grande avanço da medicina suplementar a partir de seu advento. O principal desafio para os próximos anos será a criação de um sistema nacional de saúde, afirmou.
Na avaliação do presidente da FenaSaúde, a lei deve continuar sendo discutida pelo mecanismo que tem dentro da sociedade, e a merecer atenção para resultar na criação de um sistema perene e que satisfaça a todos os usuários e operadores do mercado. Um modelo em que apenas um lado ganha e outros perdem, prejudica a todos, afirmou o presidente da FenaSaúde. Na sua opinião, a construção de um sistema de saúde suplementar não deve englobar apenas uma agenda de curto prazo, mas sim buscar o equilíbrio de toda a cadeia.
Nesse sentido, Luiz Trabuco destacou que a realidade dos custos precisa estar refletida nos preços dos produtos. Para ele, o esforço de todo o setor será atender as expectativas dos usuários e a uma remuneração dos prestadores de serviços e operadoras de saúde adequada. Luiz Trabuco acredita que a busca de equilíbrio será a grande virtude para construir a sustentabilidade do setor. E a virtude, segundo ele, está no centro.
Fonte: Fenaseg