As mulheres e os produtos financeiros
As mulheres cada vez mais se relacionam com produtos financeiros: cartões de crédito, seguros, títulos de capitalização, previdência privada, entre outros. Mas, ao contrário do que se pensa – quando o assunto é cartão de crédito – o público feminino gasta menos quando comparado aos homens.
Pesquisa realizada pelo Itaú mostra que, nos últimos cinco anos, o ticket médio das portadoras do plástico permaneceu estável, apresentando pequena variação: de R$ 73,8 para R$ 73,3. No mesmo período, o valor médio das compras realizadas no cartão de crédito pelos homens – apesar de redução de 5,4%, passando de R$ 83,5 para R$ 78,9 – é maior que o das mulheres.
Em termos de volume de transação, o cartão de crédito se popularizado mais entre as mulheres. Entre 2003 e 2007 elas aumentaram as transações em 123,5%, passando de 513,1 milhões para 1,146 bilhão. No caso dos homens, o avanço foi de 108,8% no período, saltando de 599,8 milhões para 1,252 bilhão em 2007.
Consequência da conquista do mercado de trabalho, as mulheres já são maioria entre os titulares de cartão de crédito. O levantamento do Itaú mostra que elas representam 51,7% do total, contra 48,3% dos homens.Em fevereiro, a base de cartões de crédito alcançou 93 milhões no Brasil.
Quando o assunto é seguros, as mulheres também despontam como grandes consumidoras. Levantamento realizado pela Aon Affinity do Brasil, corretora especializada em gestão de massificados, mostra que elas estão mais propensas do que os homens a adquirir um seguro.
A companhia identificou que 70% das mulheres gostariam de ter um seguro de vida, enquanto 64% dos homens optariam por este tipo de cobertura. A proteção à residência é desejo de 47% das entrevistadas; já entre os homens, 44% pensam em um produto que proteja itens que compõe o lar.
Fonte: CQCS