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Mães e filhas têm opinião divergente sobre aposentadoria

O estudo “It´´s Not Your Mother´´s Retirement: The MetLife Study on Women and Generational Differences”, encomendado pela Metlife, a maior seguradora de vida dos Estados Unidos, pediu que mães e filhas avaliassem suas próprias perspectivas de aposentadoria e também a da outra.
Segundo relato de 1.267 mulheres residentes em todos os Estados Unidos, a aposentadoria para mulheres será redefinida pelas novas gerações que esperam ter uma vida pós trabalho mais ativa, com objetivos variados, incluindo viagens, interação social com a família e amigos e uma vida de trabalho mais longa.
Só que há um risco para atingir seus objetivos. As filhas estão se aproximando da aposentadoria com níveis muito mais altos de endividamento do que suas mães e precisarão de ajustes financeiros muito maiores que o delas. De acordo com a pesquisa, as filhas (22%) têm quase o dobro de probabilidade de suas mães (12%) de ter dívidas de US$ 25 mil ou mais, sem considerar financiamento imobiliário.
As mães, como era de se esperar, estão preocupadas com a capacidade desse grupo mais jovem de ajustar seu estilo de vida a uma renda fixa. A preocupação de ambas as gerações é ter de sair de cena por causa da saúde debilitada e pelo aumento dos gastos com seguro-saúde.
“Hoje em dia, as mulheres jovens não querem ficar em casa, cuidando da casa e dos filhos e relaxando – e suas mães concordam com isso”, disse Sara Timmermann, diretora do MetLife Mature Market Institute. As mães aconselham suas filhas a guardar dinheiro e a não viver além das suas posses. As filhas aconselham suas mães a não esquecer dos seus sonhos e gastar dinheiro se isso lhes fizer feliz. “Será interessante ver se quando se aproximarem da idade tradicional para a aposentadoria e encararem a realidade financeira de uma vida longa as filhas estarão mais abertas aos conselhos de suas mães”, disse a executiva.
A tendência é de que as mulheres jovens podem não seguir o conselho de suas mães, nem copiar seu comportamento. As mulheres mais velhas, cujas experiências financeiras estão muito ligadas à Grande Depressão e à pós-Depressão, têm uma visão muito mais conservadora em termos de poupança e gastos, diz o estudo. As filhas têm dívidas de consumo e talvez não tenham planos de aposentadoria e economias para se aposentarem com a renda recomendada de 80% a 100% da pré-aposentadoria.
Três quartos das mães se aposentaram antes da idade tradicional de 65 anos e apenas 37% das filhas prevêem que vão se aposentar antes disso. Cerca de 17% das filhas dizem que o farão com 70 anos ou mais e 6% dizem que talvez nunca se aposentem.
Dois terços das mães (65%) dizem que sua aposentadoria é excelente ou muito boa, enquanto que apenas 46% da filhas concordam com a opinião de suas mães.
Mais da metade das filhas (56%) acha que a aposentadoria será melhor do que a da mãe, e quatro entre dez mães (41%) concordam. As filhas têm mais probabilidades de encarar os ajustes financeiros. Mais de um terço (34%) das filhas disseram que seu maior ajuste financeiro ao se aposentar será viver com uma renda menor, uma preocupação que atinge 28% das mães. Mais de um quarto das mães disseram que não precisaram fazer nenhum ajuste financeiro quando se aposentaram (29%).
Quase nove entre dez mães (90%), mas apenas três em quatro filhas (75%) relataram que a Previdência Social era sua fonte atual, ou futura, de renda de aposentadoria. Em contrapartida, 77% das filhas, comparadas com 46% das mães, disseram que sua aposentadoria está baseada em um plano de aposentadoria patrocinado pelo empregador.

Fonte: Gazeta Mercantil

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