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Confira dicas para garantir uma aposentadoria melhor

Economizar para o futuro, de olho em uma renda complementar à aposentadoria pública, é a meta de milhões de brasileiros. Difícil é escolher o investimento. Para começar, as opções são variadas, da tradicional caderneta de poupança, passando pelos fundos de investimentos, às emoções da bolsa. Mas há quem aposte na compra de moeda, e ainda aqueles que preferem o brilho do ouro. A sensação de segurança dos imóveis também agrada, sem esquecer a opção crescente dos planos privados de aposentadoria complementar. “O mais importante é desenvolver a cultura de economizar para o futuro, não importa o quanto”, aponta o especialista em finanças e analista de mercado, Paulo Vieira, ressaltando que o momento certo para dar partida ao projeto é sempre o presente.
Antes de escolher o modelo de poupança a longo prazo, é importante que o objetivo esteja bem definido. “Quanto mais cedo é iniciado um plano complementar, menor é o custo e maior a reserva. Muitos investem para manter o padrão de vida no futuro, outros para começar um negócio depois dos 60 anos”, explica Marco Antônio Rossi, vice-presidente da Federação Nacional de Previdência Privada (Fenaprev), ressaltando a versatilidade da renda complementar. Sete milhões de brasileiros têm aposentadoria privada. “De 1994 para 2007, os valores saltaram de R$ 3 bilhões para R$ 120 bilhões”, diz Rossi.
Para os mais conservadores, Paulo Vieira considera que os fundos de investimentos são boas opções, já que o risco varia de acordo com o perfil do cliente. Aos que dispõem de poucos recursos, Vieira sugere como alternativa a antiga caderneta. “Com rendimento variando entre 5% e 6% ao ano, a poupança voltou a ter seu charme.” Investimentos em ouro ou em compra de moeda deixaram de ser recomendados. “São instáveis. Valem a pena, se a meta for diversificar”, diz o especialista. Quanto aos imóveis, que trazem uma valorizada sensação de segurança, Vieira lembra que as despesas vêm junto com o bem e devem ser calculadas.
O empresário Marco Túlio Ricadoni calculou bem. Aos 45 anos, ele investe em imóveis desde os 30. “Resolvi comprar terrenos no Bairro Castelo, na época um lugar barato e promissor.” O investimento deu certo. Ele construiu dois prédios para alugar salas e acompanhou a valorização do bem. Agora, acredita que tem o futuro garantido. “Apesar de pontos como a defasagem do preço do aluguel e liquidez variável, não conheço negócio melhor”, afirma.
João Lanza, corretor de valores e conselheiro da Bovespa, acredita que a melhor aposta está na bolsa de valores, um investimento para perfis arrojados, que buscam maior lucratividade que as aplicações financeiras tradicionais. “Com todos os percalços, a longo prazo, a bolsa é a melhor escolha .” Para investir, é preciso um pré-requisito: ter disponível um valor que não traga desconforto financeiro a longo prazo. “Aos iniciantes, a dica é escolher instituições sólidas e não acompanhar oscilações diárias”. Outro ponto, destacado pelo agente de investimentos Leonardo Mesquita é a habilidade para usufruir do patrimônio, sem se desfazer dele. “Para quem pensa em ter uma remuneração com os rendimentos da bolsa, é preciso um planejamento bem orientado para manter o patrimônio”, alerta.

Fonte: Superavit.com.br

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