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Planos de saúde devem aplicar reajustes de, no mínimo, 6%

ANS reconhece que haverá aumento de custos com ampliação da cobertura
– A obrigatoriedade da cobertura de 200 novos procedimentos médicos pelos planos de saúde pode aumentar os contratos em, no mínimo, 6%. A estimativa consta de um estudo preliminar feito em novembro do ano passado, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A agência esclarece, porém, que o percentual ainda não é definitivo. Como o novo rol de procedimentos começará a valer apenas no dia 2 de abril, para contratos a partir de janeiro de 1999, o aumento deste ano – normalmente autorizado em junho – não incluirá esse tipo de custo.
Impacto menor
Em 2009, os gastos com a ampliação da cobertura serão incluídos no cálculo do percentual autorizado para reajuste dos contratos. A avaliação será feita seguindo critérios como o índice de utilização dos procedimentos. A ANS, porém, acredita que o impacto será pequeno, já que muitas coberturas que passarão a ser obrigatórias são de prevenção, o que reduz custos totais com os conveniados.
Independentemente das estimativas da ANS, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) já fez o cálculo do percentual necessário para cobrir os novos gastos. A entidade estimou aumentos de 8% até 10% nos convênios após a mudança. Mas, somente a agência tem poder para determinar o índice de correção.
SERVIÇO / O QUE VAI MUDAR
NOVOS PROCEDIMENTOS
Operadoras de planos de saúde e seguradoras serão obrigadas a ampliar a cobertura de seus serviços, no próximo dia 2 de abril, para incluir 200 novos procedimentos de consultas, exames e cirurgias, sem repassar os custos para os consumidores, conforme regra da ANS.
COBERTURAS
De acordo com as novas regras, os planos de saúde serão obrigados a arcar com os custos de cirurgias como laqueadura de trompas, vasectomia, videolaparoscopia (cirurgia abdominal guiada por câmera), auto transplantes de medula óssea, mamotomia (biópsia de mama a vácuo) e tratamento cirúrgico da epilepsia. Estão autorizados também exames de hepatites B e C, teste para identificação do tipo de vírus HIV e exame de Dímero D, indicado para diagnosticar trombose. As empresas também serão obrigadas a arcar com a cobertura de consultas com nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos, em número limitado por ano.

Fonte: CQCS

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