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Previdência de salto alto

Reflexo de uma das mais importantes transformações sociais da história brasileira, o cenário das últimas pesquisas aponta para um diagnóstico claro que a sociedade já percebeu há algum tempo: as mulheres estão aparecendo cada vez mais. Hoje, elas não só vivem mais – a expectativa de vida delas é de 75,8 anos, enquanto a dos homens é 68,2 -, como estão avançando em territórios antes exclusivamente masculinos, passando, inclusive, a ocupar cargos de comando nas empresas e, principalmente, integrando-se mais ativamente na vida social.
Hoje, um contingente de 30% de mulheres chefiam seus lares no Brasil. Há cerca de dez anos, em 1996, essa proporção era bem menor: 21,6%. Enquanto as casas lideradas por homens cresceram apenas 25%, as chefiadas pelas mulheres aumentaram 79%.
Segundos dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 1996 e 2006, o nível de ocupação das mulheres aumentou 5 pontos percentuais, enquanto o dos homens sofreu redução de 1 ponto percentual.
Com o crescimento profissional, surgem, na mesma proporção, preocupações e responsabilidades. Entre elas, as finanças e a proteção da família, como o investimento em um plano de previdência e seguro de vida. E, já que elas vivem mais, ainda conseguem vantagens: como pagam seguro por um período maior, as seguradoras têm a chance de oferecer planos mais baratos para esse público.
Apesar de sempre ter exercido uma contribuição ativa na economia, a população feminina nunca esteve tão bem colocada no mercado de trabalho e com o alto índice educacional como de hoje. Dados do IBGE revelam que, das pessoas entre 20 e 29 anos que têm curso superior, 60% são mulheres e 40% são homens. E mais: a média de estudo da mulher entre 1950 e 1980 era de 2,1 anos. Segundo as projeções, de 2000 a 2030, a mulher chegará a estudar, em média, 8,5 anos.
Sensível às transformações sociais, o mercado de previdência privada já começa a refletir as mudanças desse novo cenário, adaptando-se às demandas femininas. Hoje, as mulheres representam uma média de 45% do total de clientes desse mercado. Na Mongeral Seguros e Previdência, empresa com mais de 170 anos de mercado e que acompanhou de perto as transformações demográficas e sociais do Brasil nas últimas décadas, 56% dos clientes são mulheres. Além de investirem para si mesmas, são elas as que se preocupam com o futuro dos filhos e adquirem planos que garantem a eles uma reserva financeira, seja para investir na educação, viajar, abrir o próprio negócio ou viabilizar uma aposentadoria digna. Hoje, 35% dos planos para crianças da companhia são comprados pelas mães.
Além do aumento do espaço da mulher em mercados antes explorados pelos homens, o cenário na previdência reflete um processo de evolução cultural do país: elas estão se preparando para o futuro e garantindo para os filhos a mesma segurança. Se há alguns anos as mulheres nem participavam das questões financeiras, hoje, elas também definem o consumo e os investimentos para a família. Outra característica das mulheres é que são mais disciplinadas. Enquanto os homens fazem aportes esporádicos, em valores mais altos, as mulheres são mais cuidadosas. Os investimentos realizados por elas normalmente são regulares, o que sugere um planejamento financeiro maior.
Chefes de família, preocupadas com o futuro, determinantes na educação dos filhos e executivas de sucesso. Hoje, as mulheres enfrentam o desafio de mostrar que são capazes profissionalmente, sem perder de vista seus sonhos pessoais. E ai das empresas que não se prepararem para garantir a elas esse direito.

Fonte: INVEST NEWS

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