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Acionistas do IRB negociam divergências

Lei 126, que deu as diretrizes da abertura do resseguro no Brasil, prevê a saída dos sócios privados no IRB Brasil Re. O texto do parágrafo colocado de última hora na Lei diz que o governo poderá autorizar a saída, desde que os recursos sejam usados na abertura de uma resseguradora local. Mas, segundo a Gazeta Mercantil, o governo não quer perder os sócios privados. O desejo de saída foi oficializado uma semana após a divulgação da Lei, em janeiro, Bradesco e Unibanco, que juntas detêm cerca de 40% do capital privado IRB, enviaram cartas ao governo informando a intenção de deixarem a sociedade. Membros do governo, na época, disseram que seria impossível dar esta autorização, uma vez que as regras para a composição de resseguradoras locais sequer estava pronta. No entanto, a atitude dos acionistas privados, ligados a grandes bancos, deixou claro o grande desafio que o IRB terá para operar em um mercado aberto. Executivos consultados minimizaram o risco. Fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO) é uma das estratégias estudadas pelos executivos do IRB envolvidos na reestruturação do órgão. Este assunto é tratado no governo, disseram funcionários do IRB. Essa seria uma das alternativas para que os sócios retirassem cerca de R$ 750 milhões do patrimônio de R$ 1,6 bilhão do ressegurador. No entanto, fazer IPO de uma empresa onde o governo escolhe o presidente, é um árduo trabalho, informaram executivos próximos das negociações com o governo.

Fonte: Gazeta Mercantil

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