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Lucro do setor cresce para R$ 2,6 bi

As seguradoras registraram lucro líquido de R$ 5,3 bilhões de janeiro a julho deste ano, alta nominal de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. Excluindo o resultado de coligadas e controladas, o ganho passa para R$ 2,6 bilhões, evolução de 24%, segundo estudo elaborado pelo consultor Luiz Roberto Castiglione, com base nas estatísticas divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). A taxa média de retorno sobre o patrimônio líquido foi de 25,6% e 28%, respectivamente.
“As seguradoras estão conseguindo manter a boa performance de 2006, mesmo com a queda da taxa de juros, a Selic. Isso mostra que o resultado operacional vem se destacando em função da redução da sinistralidade e pela manutenção dos custos administrativos e comerciais em patamares inferiores ao do ano passado”, comentou o consultor.
As vendas de seguros, sem considerar o seguro saúde, totalizaram R$ 27,9 bilhões entre janeiro a julho deste ano, crescimento de 16% comparado ao mesmo período do ano passado. O VGBL, um produto de acumulação de renda classificado nas estatísticas de seguro de vida, continua puxando o setor. Enquanto os prêmios com seguros somaram R$ 22 bilhões, alta de 9,74%, o VGBL registrou contribuições de R$ 5,8 bilhões, uma evolução de 46%, mostra o estudo.
O principal seguro de bens, o de automóvel, com 35% das vendas, registrou queda de 1%. Esse comportamento reflete a concorrência acirrada do setor, com ganhos para o consumidor. Segundo levantamento de algumas seguradoras, o preço médio do seguro de carro registrou queda de aproximadamente 15% neste ano.
O crescimento da carteira de crédito nos bancos tem puxado a venda do seguro de vida prestamista, que garante o pagamento da dívida em caso de morte, invalidez e desemprego. O volume de prêmios em seguro de crédito evoluiu 33%, passando a representar 6,7% das vendas totais, um ponto percentual a mais do que no mesmo período do ano passado.
O seguro garantia também tem tido um desempenho acima do esperado, de 85%, em razão de grandes contratos fechados pela iniciativa privada.

Fonte: Gazeta Mercantil

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