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Auditores decidem amanhã se aceitam ou rejeitam proposta de reajuste apresentada pelo gove

A proposta que o governo apresentou para o reajuste salarial dos auditores-fiscais da Receita Federal será avaliada hoje, pela categoria em assembléia nacional que acontecerá em todo o País.
O reajuste seria dado em duas etapas: julho de 2006 e julho de 2007. A partir de julho de 2006, para os ativos, os percentuais sobre a remuneração variam entre 3,31% e 9,94%, início e final de carreira, respectivamente; para os aposentados e pensionistas, entre 1,28% e 9,72%, também início e final de carreira, respectivamente. Em julho de 2007, seriam acrescidos 5% e 3,5%, para ativos e inativos, respectivamente.
Para o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira, “a proposta mostra a insensibilidade do governo à reivindicação da categoria – cujos salários estão defasados em quase 60% – e também ao impacto da greve na economia do país. Nosso trabalho inclui o combate à sonegação, ao contrabando e à corrupção. Se o governo não nos valoriza, ele demonstra não valorizar tais atividades. Perde a sociedade e aumenta a percepção da impunidade”.
Os auditores-fiscais da Receita Federal têm remuneração bem inferior à dos auditores-fiscais dos estados e dos municípios brasileiros. E, nos últimos anos, vêm recebendo reajustes inferiores a diversas categorias da administração pública. No entanto, os resultados do seu trabalho têm sido determinantes no crescimento real da arrecadação nacional: nos últimos dez anos, esse crescimento foi da ordem de 94,55%. O resultado da fiscalização feita por eles aumentou 78% de 2001 a 2004. O valor das autuações evoluiu de R$ 33,5 bilhões para R$ 78,9 bilhões neste período.
Novas adesões à greve
A greve, iniciada no último dia 2 de maio, recebe novas adesões a cada dia. Ontem, auditores-fiscais da Receita Federal do Aeroporto de Cumbica (Guarulhos) em São Paulo paralisaram suas atividades por tempo indeterminado até que o governo apresente uma proposta coerente às reivindicações da categoria.
Também ontem, os profissionais de Santos iniciaram paralisação de 96 horas. A estimativa da Delegacia Sindical daquela cidade é de que, nos quatro dias de paralisação, 2.500 contêineres deixem de ser liberados no porto uma vez que lá é registrada uma movimentação diária média de 3 mil contêineres. Depois de quatro dias de paralisação, serão necessários aproximadamente 16 dias úteis para zerar o passivo de trabalho gerado.

Fonte: Segs.com.br

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