Hora de renovar conceitos sobre inovação e tecnologia no mercado de seguros. Desmistificar é preciso!
Introdução
Olá, Caro leitor! Hoje, abordaremos um tema, bastante falado desde o boom da internet nos anos 90, por diferentes abordagens e novidades (hoje já não tão novas assim) produzidas no nosso país e importadas de fora, especialmente. Sim, abordarei um pouco sobre inovação e tecnologia no mercado de seguros, porém, trazendo alguns insights importantes para nossa reflexão e renovação de alguns conceitos e visões a respeito dentro do universo de seguros. Abra sua mente e venha comigo!
Tradução de produtos
Contratar apólices de seguros já carregou muito mitos no mercado brasileiro, dentre eles o avanço por vezes “moroso” no aculturamento ou consciência da sociedade em geral para com os inúmeros benefícios do produto em diferentes perspectivas da proteção, seja de propriedade, finanças, projetos da construção civil, negócios, riscos complexos e etc… Contudo, temos tido grandes avanços nesse sentido, em especial na última década, começando pelas seguradoras e corretoras de médio e grande porte que adotaram uma linguagem mais empática para esclarecer as dúvidas dos seus clientes, criando canais de comunicação “menos técnicos” e mais simples e objetivos, como chats, plataformas de relacionamento, aplicativos de celular, redes sociais, campanhas visuais e afins.
Durante minha jornada profissional sempre brinquei que “traduzir” os produtos era uma das minhas maiores missões, acreditando, portanto, que o produto precisa ser desenvolvido – apesar do rigor ou complexidade do risco – com a visão “Cliente” bem estabelecida, começando por responder as perguntas: O produto atende as necessidades do cliente (PJ ou PF) dentro do setor que atua? Quão fácil será a sua jornada não apenas de contratação, mas, de entendimento e sensibilização para com os benefícios do produto? Isso mesmo que você leu, precisa ser fácil por mais que os riscos sejam complexos. Está na hora de aprendermos a traduzir os conceitos mais complexos, tornando-nos mais empáticos para com quem de fato vai utilizar o produto, ou seja, o cliente final.
Já pude ver empresas estruturando produtos de seguros, pensando por vezes no canal que o distribuirá, em como atua ou como gostaria que fosse. Precisamos entender que “quem manda” é “quem compra”, tão simples quanto isso.
O que adianta um produto incrível, com inúmeras coberturas, uma regulação de sinistros impecável senão conseguimos comunicar isso para quem vai usar essa apólice?
Nesse contexto, a tecnologia e a inovação não podem mais ser vistas como um investimento ou algo que precisamos fazer para “surfar na onda”. Precisamos encarar esses itens como fundamentais para a tradução dos nossos produtos, negócios, simplificação de processos e acesso ao mercado que se beneficiará dele. Traduzir produtos e falar a língua de quem o consumirá. E a tecnologia hoje nos proporciona inúmeras ferramentas para isso, basta abrirmos nossa mente e experimentar!
Desmistificação de canais de distribuição
Costumo dizer que uma plataforma digital por mais algorítimos que possua, sistemas de ponta integrados por APIs, com dados compartilhados de maneira segura via blockchain e etc…, apesar de todo o requinte e modernização, não “vende sozinha”. O que quero dizer com isso?
Precisamos ser menos robôs e mais humanos nas relações comerciais e de parcerias. A tecnologia é uma ferramenta incrível e nos apresenta muitas inovações de como podemos alcançar nossos objetivos, mas, precisamos usá-la com cuidado, sabendo que o mundo digital é parte da nossa rotina e que os avanços nesse sentido nos nossos negócios são cada dia mais latentes, porém o relacionamento com os parceiros potenciais para distribuição nichada de seguros, corretores de seguros na atuação comercia, de serviços e inteligência de CRM, seguradoras e seus prestadores de serviços, subscritores especialistas, generalistas, técnicos de sinistros, resseguradores, e etc…; Insurtechs, Fintechs, Cosnstrutechs e afins; Clientes finais PF, Clientes PJ, Profissionais liberais, Grandes corporações, Empreendimentos imobiliários e etc. Esse relacionamento, a formação dessas alianças, sinto dizer, mas, a tecnologia não fará sozinha.
Devemos refletir cada vez mais como melhor usar a tecnologia para inovar, ganhar mercados, beneficiar setores sem perder a essência das relações, das ideias, dos insights, do espírito de colaboração sendo maior que o da competição. Até uma próxima. Forte Abraço!