Mercado de Seguros

Seguro para celular ainda tem espaço para crescer

Para muitas pessoas, os celulares são extensões do corpo e peças indispensáveis no dia a dia, mas, apesar disso, a contratação de seguro para proteção dos aparelhos ainda é baixa no país. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estima que existam 265 milhões de celulares no Brasil, sendo que apenas dez milhões de telefones estão segurados, conforme dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Os números apontam para um potencial grande de crescimento dos seguros contra roubos, furtos e danos dos aparelhos.

De olho nesse cenário, a Porto apresentou um crescimento de 22% em receitas na área de seguros para celular em 2024 e, neste ano, segue no mesmo ritmo.

De acordo com informações disponíveis no portal Valor Econômico, a seguradora busca avançar dentro da própria base de clientes e conquistar novos públicos. O produto de entrada é seguro contra roubo, com garantia internacional, e são oferecidas também combinações, com outras possibilidades, como quebra acidental, furto simples e até indenização para transações digitais e Pix (após roubo ou furto).

“Hoje, 67% das pessoas que contratam seguro para celular incluem a cobertura para furto simples. É aquela situação em que o celular é subtraído sem que a pessoa perceba”, comenta Jarbas Medeiros, diretor de Ramos Elementares e Vida da Porto. O executivo também destaca que os acidentes representam volume expressivo de sinistros: “São frequentes as quebras de telas, queda do aparelho no vaso sanitário ou na piscina e problemas com oscilação de energia”.

Na Zurich, a carteira de seguros para celular cresceu 6,1% de 2023 para 2024. No primeiro trimestre deste ano, o avanço foi de 1% em relação ao mesmo período de 2024. A empresa oferece proteção imediata com cobertura internacional, com plano econômico, que inclui roubo e furto (simples e qualificado), e o completo, que oferece cobertura para danos materiais. “A solução de sinistros é ágil por conta de logística descentralizada de reparos e uso de inteligência artificial para acionamento de seguro, o que permite, em muitos casos, a indenização aos clientes em poucos minutos”, diz Sidemar Spricigo, diretor de parcerias da Zurich no Brasil.

Para ganhar escala, uma das estratégias são as parcerias. Spricigo ressalta que a Zurich tem dado prioridade no fortalecimento das plataformas digitais, com foco em contratações mais fluidas e melhoria contínua nas integrações com parceiros. “Além disso, incorporamos novas tecnologias como inteligência artificial e analytics avançado para apoiar decisões em subscrição, precificação e prevenção de fraudes”, finalizou.

Fonte: CQCS

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?