Grandes empresas avaliam desafios e benefícios do modelo híbrido de trabalho
O trabalho híbrido, com rodízio entre home office e escritório, já é visto como parte permanente do cenário de empregos. E a percepção não é de agora.
O relatório Demanda por talentos no cenário atual, realizado pela consultoria de recrutamento especializado Robert Half ainda no final de 2020, mostra que 95% dos executivos acreditam que, mais do que tendência, o novo formato laboral é realidade que veio para ficar. Um ano depois da pesquisa, a percepção se confirma.
Grandes empresas têm colocado na balança os aprendizados com a pandemia e o que precisa ser feito daqui para frente para que o modelo continue sendo executável.
Diante de tantos desafios, gestores e profissionais de RH configuram um papel estratégico para o desenvolvimento de lideranças aptas a gerenciar conflitos.
A Sputnik, uma das maiores escolas corporativas do Brasil, tem auxiliado empresas como o SulAmérica a prosperarem em um ambiente de negócios altamente dinâmico, através de uma mentalidade flexível e do lifelong learning. Para a gestora de projetos da Sputnik Fernanda Caroline, jornadas de aprendizagem são o caminho para que as mudanças sejam estruturais dentro do universo corporativo. A Sputnik oferece soluções de aprendizagem customizadas de acordo com as necessidades de cada empresa, que podem direcionar as lideranças a encararem melhor as adversidades do modelo híbrido de trabalho, explica.
Mentalidade flexível e educação são as apostas para o sucesso do modelo híbrido A SulAmérica chegou a Sputnik com a demanda de desenvolver habilidades necessárias para atuar neste um novo modelo de trabalho. Os alunos mergulharam em informações sobre o cenário mundial, ganharam lucidez sobre os desafios do modelo e desenvolveram ferramentas e acordos para ajudar a potencializar essa nova forma de trabalhar. conta Fernanda.
A gestora esclarece também que as aulas foram fundamentais para que as lideranças entendessem seu papel transformador dentro do novo contexto e desenvolvessem soft skills para que os times como um todo navegassem na instabilidade sem tanta ansiedade, medo e paralisia. Há uma mudança em curso e estamos sendo fortemente convidados a embarcar. Informados e ferramentados, ficamos mais seguros para atuar profissionalmente, completa.
Os obstáculos do novo modelo Garantir que a produtividade se mantenha e que a cultura organizacional não seja prejudicada tem sido um dos principais desafios do trabalho híbrido.
Líderes e gestores de RH têm um papel fundamental nessa transição entre um formato e outro, seja para reforçar a comunicação por meio das plataformas digitais da empresa ou até mesmo alinhar as expectativas dos times. Agora, a tarefa constante dessas organizações é avaliar performance e ajustar rotas quando necessário. De uma forma geral, o novo modelo trouxe para o SulAmérica uma maior produtividade e satisfação dos funcionários. Como pontos negativos, no entanto, os funcionários ainda apontam a sobrecarga (em horas e volume de trabalho) e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Permanecemos monitorando esses pontos trimestralmente e reportando para as lideranças, como forma de fomentar a evolução, finaliza Luciana, superintendente na SulAmerica.
Fonte: NULL