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Brasileiros estão trocando reais por stablecoins

Em um clima de inflação recorde e desvalorização crescente do real, os brasileiros recorreram às criptomoedas e, especialmente, às stablecoins como nunca antes.

Stablecoins são criptoativos que têm paridade com moedas nacionais em proporção de um para um – cada token digital emitido em blockchain representa uma unidade da moeda lastreada em dinheiro ou títulos depositados em um banco.

De acordo com a Receita Federal, entre janeiro e novembro de 2021, brasileiros negociaram R$ 61,3 bilhões em stablecoins e quase triplicaram o total negociado em 2020.

As stablecoins também superaram as negociações de Bitcoin (BTC), que chegaram a R$ 65,4 bilhões em 2021. O boom de stablecoins no Brasil começou em 2020, quando diferentes exchanges de criptomoedas começaram a perceber que o número de traders brasileiros de stablecoins havia quadruplicado.

O aumento da inflação é um dos fatores que impulsionam esse movimento. Em 2021, a taxa de inflação fechou em 10,06%, o maior nível desde 2015 e a quarta maior desde o início do Plano Real.

Ao adquirir stablecoins, alguns brasileiros também buscam se proteger contra a constante desvalorização do real em relação ao dólar, que saltou de R$ 4 em janeiro de 2020 para R$ 5,70 neste mês. “Stablecoins valem como diversificação, para não estar só exposto ao real.

Fonte: NULL

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