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A figura do corretor não será substituída

O Talkshow “Papo com Presidentes”, no último dia do “Fórum de Oportunidades”, realizado pelo Sincor-SP. reuniu  os presidentes do Sindicato, Alexandre Camillo; da Porto Seguro, Roberto Santos; da Icatu, Luciano Snel;  e da Bradesco, Ivan Gontijo, para falarem sobre os desafios do Corretor de Seguros após o momento de pandemia. 

“A sociedade vive um momento de transformação que nos permite saber o que podemos esperar do futuro”. Essas foram as palavras usadas por Alexandre Camillo para pontuar que o país passou por mudanças como a reforma da previdência privada, “algo que o brasileiro nunca esperava viver”, e também a pandemia, “que nos fez despertar o sentido de alerta de proteção e uma visão totalmente diferente. Tanto é verdade que temos altas em seguros de vida, saúde e residência.”, explicou.

Como prova desse novo momento, Luciano Snell pontuou que a busca por “seguro de vida” dobrou e a procura por cotações também cresceu muito entre os Corretores. “As seguradoras que trabalham com seguro de vida já acumularam R$ 4 bilhões de reais em indenizações por morte causada pela COVID. As seguradoras estão mais unidas do que nunca, focadas em trazer melhorias para o mercado e para o Corretor. O que move todos nós é o propósito ao qual servimos, poucas indústrias podem oferecer o que nós oferecemos: um bem que realmente faz o bem”.

Sendo assim, o presidente da Bradesco Seguros pontuou que a figura do corretor não será substituída porque ele é uma fonte inesgotável de atuação. O Corretor é o elo entre a seguradora e o cliente, que trabalha dando o conforto e a certeza de que o melhor produto será encontrado. “Além do mais, há o momento do sinistro que é o grande momento do Corretor, é ali que ele pode se aproximar do cliente Através do seu conhecimento técnico, o Corretor pode fazer com que o negócio seja visto de uma maneira diferenciada”.

No entanto, para que o Corretor tenha êxito, Roberto Santos pontuou que é preciso capacitação. “Esse é o segredo do sucesso porque é um aprendizado que vai além das técnicas, tem a ver muito com a convivência também”. Santos ainda pontuou que o Corretor precisa se capacitar para enfrentar o novo mundo. Há 4 anos, quando se falava em digital, o mercado imaginava que a figura do Corretor seria comprometida. Com o tempo, fomos vendo que não era bem isso e ele precisou se adaptar e fazer uso da tecnologia ao seu favor, para vender através das redes sociais, por exemplo.    

Fonte: NULL

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