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Copom não indica próximos passos

O Banco Central informou nesta terça-feira (26) que por causa do maior nível de incerteza da conjuntura econômica, agravada pela greve dos caminhoneiros, os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) concordaram em “se abster de fornecer indicações sobre os próximos passos da política monetária”.

A avaliação está na ata da última reunião do Copom, que ocorreu em 20 de julho, quando o comitê decidiu, pela segunda vez seguida, manter a taxa básica de juros, a Selic, em 6,5% ao ano.

A ata destaca os efeitos da paralisação no setor de transporte e afirma que no curto prazo, a inflação deve sofrer efeitos significativos e temporários. A paralisação iniciada no fim de maio bloqueou estradas por 11 dias e provocou desabastecimento em todo o país.

“A evolução da economia ao longo dos meses de julho e agosto deve indicar com mais clareza o ritmo da recuperação, que poderá se mostrar mais ou menos intensa. O cenário básico do Copom contempla continuidade do processo de recuperação da economia brasileira, embora em ritmo mais gradual que o estimado antes da referida paralisação”, afirmou o Copom na ata.

O documento afirma que os efeitos da paralisação no setor de transportes devem ser temporários, mas que os dados econômicos de maio e junho devem refletir os efeitos da greve e dificultar a leitura da evolução da atividade econômica.

“No curto prazo, a inflação deverá refletir os efeitos altistas significativos e temporários da paralisação no setor de transporte de cargas e de outros ajustes de preços relativos”.

Fonte: G1

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