R$ 1 milhão pagos por hora para proteger pessoas e amparar famílias
Em tempos de crise na economia, que aumenta a sensação de insegurança na população, o mercado de seguros consolida a sua missão de proteger as pessoas e amparar as famílias. Prova disso é a mais recente estatística divulgada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), segundo a qual, no primeiro semestre, apenas nos seguros de pessoas, o setor devolveu para a sociedade, soba a forma de indenizações e benefícios, mais de R$ 4,2 bilhões. Isso significa que o mercado reinjetou na economia brasileira algo em torno de R$ 23,3 milhões por dia ou ainda R$ 1 milhão a cada hora, ajudando o País a enfrentar o cenário de instabilidade. Em relação aos seis primeiros meses do ano passado, houve um aumento de 13,5% nas indenizações e benefícios pagos.
Segundo o presidente da FenaPrevi, Edson Franco, esses números são extremamente relevantes, pois as indenizações auxiliam financeiramente as famílias na continuidade de seus projetos pessoais.
Outro dado importante foi que o ramo de pessoas, que incluem seguros de vida, de acidentes pessoais, viagem, educacional, entre outras modalidades de proteção, geraram, de janeiro a junho, um volume de prêmios de R$ 15 bilhões, o que representou um incremento de 3,7% em comparação ao montante registrado no primeiro semestre do ano passado.
Embora modesto, o resultado foi bem recebido pelo setor dada à dimensão da crise por que passa o país. E aumentou a confiança de lideranças quanto ao que pode ser apurado no restante do ano. Estamos otimistas com a retomada a partir do segundo semestre, afirma Edson Franco.
As modalidades de seguros que tiveram crescimentos mais expressivos no período foram o Seguro Educacional, com alta de 78,9% registrando R$ 22 milhões no primeiro semestre de 2016, e o Seguro Funeral que movimentou R$ 235,8 milhões em prêmios e crescimento de 21,36%.
Já o seguro de vida, que representa o maior volume do segmento, registrou, no primeiro semestre, prêmios de R$ 6,3 bilhões, correspondendo a aumento de 5% em relação aos R$ 6 bilhões computados de janeiro a junho de 2015.
Em contrapartida, no seguro prestamista, segunda maior carteira do segmento, houve recuo de 9,8% dos prêmios, para R$ 3,7 bilhões.
Fonte: CQCS