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Indenização de até 318.000 euros por passageiro no acidente da Germanwings

A apólice da qual também participa a AIG, oferece uma indenização inicial de 318.000 € para cada vítima fatal do acidente.
A Allianz Global Corporate é a seguradora líder que cobre o avião acidentado nos Alpes, uma vez que é o principal titular de apólice conjunta para cobrir todos os aviões operados pela Germanwings.
A cobertura máxima total por avião em caso de acidente é de US$ 1,250 bilhões (1,140 bilhões de euros). Este valor inclui uma indenização inicial por passageiro de US$ 348 mil (318.000 €), o que representaria o pagamento de 47 milhões de euros para as 150 vítimas do sinistro. Mas a cifra de indenizações dispararia se uma negligência da companhia aérea tivesse causado a catástrofe. Neste caso, a Allianz assumiria um custo máximo de 636 milhões de euros para enfrentar os danos pessoais e a terceiros. Além disso, deverá pagar a Germanwings pela aeronave.
A seguradora americana American International Group (AIG) também participa na apólice, intermediada pelo broker britânico Jardine Lloyd Thompson (JLT), presente na Espanha nesta atividade com o Banca March. As duas seguradoras formalizaram a apólice na Alemanha, país de origem da Germanwings.
Em princípio, nesse país deverão ser geridos os pagamentos das indenizações. No entanto, poderão adotar algum mecanismo para fazê-lo também na Espanha, já que a Allianz Global e a AIG tem sucursais naquele país.
A Allianz tem uma forte presença nos seguros de aviação internacional. A empresa alemã segurava também o avião da Malaysia Airlines, que foi derrubado na Ucrânia, em julho do ano passado (com um custo estimado de 700 milhões de euros) e o aparelho da mesma companhia que desapareceu em um vôo sobre a China em março 2014. Estas apólices cobrem acidentes, mas não os desastres causados por terrorismo ou guerra, de modo que a Malásia tinha cobertura na Ucrânia deste risco com a Atrium Underwriting, uma empresa especializada no mercado de seguros do Lloyd’s, em Londres.
Após o acidente da semana passada no terreno dos seguros se abre um processo que começa com pagamentos prévios às vítimas ou suas famílias. As indenizações finais se produzirão quando forem conhecidos todos os dados e as seguradoras constatem se lhes corresponde assumir esses pagamentos. Em alguns casos, os tribunais vão determinar esta circunstância e em outros os danos e as seguradoras podem chegar a acordos amistosos.
Nos cinco anos até 2013, as seguradoras ganharam US$890 milhões nestes seguros, pela ausência de sinistros, uma situação que mudou em 2014.

Fonte: Expansin

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