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Maior procura fez de passagem aérea a vilã da inflação em março, diz Abear

As passagens aéreas ficaram 26,49% em março e foram as “vilãs” da inflação no mês, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, a “inflação oficial”, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,92%, a maior taxa para meses de março desde 2003.
Mas, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a alta verificada pelo IBGE, que levou os bilhetes a liderarem o ranking de impactos na inflação, é resultado do aumento da procura, e não de mudanças nos valores dos bilhetes.
“Os turistas que buscam viajar pelo Brasil na época da Copa já compraram as suas passagens. É a alta demanda que provoca esse número, não houve aumento no valor da tarifa. As passagens mais baratas e os voos promocionais para daqui a 30 e 60 dias já foram vendidos. Quem pretende viajar programa a sua viagem com antecedência. Como as tarifas mais baixas já foram compradas, as passagens que restaram são as que têm tarifas mais altas”, explicou a Abear.
O IBGE calcula a inflação das passagens aéreas a partir de pesquisa feita nos sites das principais empresas aéreas do país, considerando apenas voos domésticos. Para o cálculo, os pesquisadores procuram os preços todo sábado de uma semana, retornando no domingo da semana seguinte. Segundo o órgão, a referência é o mês civil [30 ou 31 e 28 ou 29 dias], considerando a ida em cada um dos sábados nele contidos, ainda que o retorno caia em um domingo do mês seguinte.
Ainda de acordo com o IBGE, a pesquisa é realizada a cada semana, “registrando, por modalidade de tarifa, o total dos valores de ida e volta mais taxa de embarque dos voos com assentos disponíveis para viagem com antecedência de 60 dias da data de ida, ou embarque – no caso dos voos em meses de férias ou festas, como: janeiro, fevereiro, julho e dezembro – e 30 dias antecipados nos demais meses do ano”.

Fonte: G1

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