2019 terá menos Estado nos estados
Governadores eleitos e reeleitos vão tomar posse em 1º de janeiro pressionados por crises fiscais e de confiança que, em maior ou menor grau, afetam a todos.
Muitos fizeram campanha prometendo cortar na própria carne e mesmo quem não se comprometeu com isso será cobrado a fazê-lo por força das circunstâncias.
Propostas de reformas administrativas estão por aí sendo apresentadas pelas equipes de transição. A maioria prevê o enxugamento de secretarias e a criação de travas ao crescimento dos gastos com pessoal.
Em alguns lugares do país o cavalo de pau promete ser mais forte do que em outros caso de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Roraima, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás.
Estudos produzidos por órgãos públicos e por consultorias independentes têm servido de insumos para a elaboração dos planos de ação. Todos sugerem urgência e medidas efetivas já em janeiro.
Sem folga no Orçamento de 2019, os gestores estaduais estão ilhados. A capacidade de investimento é nula (ou quase!) e as despesas com a folha incluindo a Previdência só aumentam.
Os reflexos às medidas que devem ser tomadas pelos governadores já estão incorporados ao discurso dos sindicatos.
Os primeiros meses de 2019 tendem a ser marcados por greves no funcionalismo.
Fonte: FSB inteligência