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2017: inflação perderá força

A inflação deverá perder força em 2017, consequência da própria recessão, que esfriou o consumo. Para 2017, o mercado já prevê um índice abaixo de 5%, conforme o último relatório do Banco Central que reúne as projeções de economistas.

Zeina Latif lembra que “tem um bocado de espaço para uma desinflação”. “Muitos choques na economia contaminaram os preços de uma forma geral (em 2016), como o aumento da energia, a depreciação cambial, a alta do preço dos alimentos pelo clima”, lembra a economista. “Esses choques foram superados. Os principais determinantes estão na direção de puxar a inflação para baixo”, afirmou a economista. Ela lembrou que o câmbio não é mais um motivo de preocupação e que a atividade econômica está em queda.

Miguel Daoud também estima que a inflação vai cair, mas ressalta que não vai chegar ao centro da meta do Banco Central, de 4,5% ao ano. Segundo ele, a inflação “não é resultado apenas do fenômeno de oferta e demanda, mas da expansão monetária que está aumentando dia a dia” com os gastos do governo.

Da mesma forma, Mori acredita que a inflação “vai demorar para voltar a convergir para o centro da meta”. Ele aponta ainda que “podemos ter algumas surpresas negativas, especialmente em janeiro, com o aumento nos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras e alta dos preços dos materiais escolares.

Fonte: G1

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