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13 anos após abertura, mercado ainda recorre pouco ao resseguro

Perto de completar 13 anos do fim do monopólio estatal, através do IRB Brasil Re, sobre as operações de resseguro, oficializado em abril de 2008, o mercado brasileiro ainda tem recorrido muito pouco ao mercado internacional, principalmente nos seguros de pessoas e de automóveis. É o que indicam dados divulgados pela Susep referentes ao percentual de retenção de riscos nos segmentos de seguros de pessoas, auto e de danos, nos últimos cinco anos. 

De acordo com a autarquia, o percentual de retenção de pessoas e auto permaneceu com valores próximos a 100% entre 2016 e 2020, indicando uma baixa necessidade de resseguro.

Já nos seguros de danos vem sendo registrado anualmente um percentual de retenção entre 70% e 80%. A novidade foi que, em 2020, foi apurado o menor percentual da série. 

Na avaliação da Susep, essa redução pode ser explicada pela maior participação nesse segmento dos seguros de grandes riscos, que demandam uso mais intensivo de resseguro.

Segundo a Susep, o percentual de retenção nos grandes riscos vem caindo gradualmente: em 2016, chegava a 77%; baixou para 75,8% em 2018; e para 74,8% no ano seguinte; e, finalmente, atingiu 70%, em 2020.

Em contrapartida, nos seguros de pessoas, os percentuais de retenção variaram muito pouco, oscilando entre 98% em 2016, e 98,3%, no ano passado.

Na carteira de automóveis, a variação foi um pouco maior, mas não representativa, saindo de 98,9% em 2016 para 98,1%, em 2020.

Fonte: NULL

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