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Venda de seguros falsos preocupa EUA

A venda de apólices falsas vem causando bastante apreensão nos Estados Unidos. Segundo o presidente do órgão regulador local, a Naic, National Association of Insurance Commissioners, Walter Bell, nos últimos anos, pelo menos 200 mil consumidores foram ludibriados por empresas fraudulentas, as quais deixaram de pagar cerca de US$ 250 milhões em indenizações devidas: “essas apólices, em geral, custam bem menos que o preço médio do mercado. As vendas ocorrem principalmente nos seguros residenciais, de vida, saúde e de automóveis”, revela Walter Bell, que está no Rio de Janeiro participando da Conferência Anual da Assal, Asociación de Supervisores de Seguros de América Latina.
Para tentar bloquear a ação daquelas empresas, a Naic pôs em prática uma grande campanha, que inclui a inserção de peças com alertas nos meios de comunicação e a criação de um site, no qual os consumidores esclarecem dúvidas e são alertados sobre os riscos de contratar seguros com empresas irregulares. Há ainda uma linha direta, com ligação gratuita, para atender à população.
A conferência, que discute novas formas de regulação do mercado de seguros em todas as partes do mundo, será encerrada hoje. Na terça-feira, foi assinado um acordo de cooperação entre a Assal e a Naic: “o objetivo do acordo é permitir uma troca maior de informações entre as duas entidades”, explicou o presidente da conferência e titular da Susep, René Garcia. Ele disse ainda que o mesmo acordo já havia sido assinado, no ano passado, entre a autarquia brasileira e o órgão regulador norte-americano.
No evento, foi enfatizada a necessidade de o mercado internacional se preparar diante do aumento dos registros de catástrofes naturais. Foram apresentadas as experiências do México e Estados Unidos, países que enfrentaram fortes furacões e inundações nos últimos anos. Além disso, o representante do mercado turco, Semih Yücemen, sugeriu que o Brasil e outros países da América Latina adaptem para a realidade local o projeto posto em prática pela Turquia para minimizar as conseqüências das catástrofes, o qual tem como base a obrigatoriedade de contratação de um seguro residencial pela população: “ninguém está livre de problemas. Esse seguro, que na Turquia não tem fins lucrativos, pode ser adaptado às necessidades locais”, afirmou.

Fonte: Seguros em Dia

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