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Veja quais coberturas lideram riscos de seguros no Brasil

A PwC divulgou o resultado do recorte Brasil da 9ª edição da pesquisa Banana Skins, que analisa os riscos do mercado segurador e mapeia os riscos mais urgentes que o setor enfrentará em todo o mundo nos próximos três anos. O estudo é publicado a cada dois anos e é patrocinado pela PwC com o Centro para o Estudo de Inovação Financeira (CSFI, na sigla em inglês), do Reino Unido.

A pesquisa foi realizada em 2023, com base em respostas de 589 líderes empresariais de 39 países.

O crime cibernético aparece em primeiro lugar na lista de riscos tanto no Brasil como no mundo. Um ataque bem-sucedido pode comprometer a continuidade dos negócios e permitir o roubo de dados sensíveis, com consequências desastrosas para a reputação das empresas de seguros e a credibilidade de todo o mercado.

Os resultados desta edição indicam a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos, com hackers e outros criminosos utilizando uma grande variedade de “vetores de ataque” – ou seja, métodos que os atacantes empregam para invadir sistemas de TI, a fim de explorar vulnerabilidades nas defesas das seguradoras.

Há também um aumento da preocupação em relação ao uso da inteligência artificial como uma arma poderosa para violar a segurança das seguradoras.

Tecnologia

O risco tecnológico figura entre os cinco primeiros em todos os segmentos da indústria de seguros. Ele ficou em quarto lugar no mundo e em segundo no Brasil. O dado preocupa porque existe a possibilidade de as seguradoras não conseguirem acompanhar os avanços proporcionados pela transformação digital, como a adoção de modelos de negócios digitais e o desenvolvimento de recursos e interfaces para o cliente.

Um dos principais obstáculos à modernização tecnológica é o custo associado. No entanto, o investimento em novas tecnologias, por si só, não assegura uma implementação eficaz.

A adaptação e o gerenciamento das mudanças são aspectos fundamentais, como destacado pelos respondentes. Na pesquisa, a gestão de mudanças aparece como o quinto risco mais relevante no Brasil e o décimo no mundo.

Risco regulatório

O risco regulatório (quarto lugar no Brasil e segundo no mundo) preocupa pelo volume crescente de regras e regulamentações. São exemplos as novas obrigações de divulgação impostas pela adoção da IFRS 17, assim como a necessidade de relatar riscos não financeiros associados à agenda ambiental, social e de governança (ESG).

Essas exigências ampliam o escopo de responsabilidades das empresas e podem influenciar o risco reputacional. AI O risco do uso indevido da inteligência artificial generativa foi incluído entre as principais ameaças pela primeira vez na pesquisa.

Ele ficou em sétimo lugar no mundo e em sexto no Brasil. Os principais pontos de atenção são as dificuldades de regulamentação da inteligência artificial, a falta de transparência dos modelos “caixa-preta” e o potencial de dependência excessiva de fontes de dados interligadas, que poderiam criar riscos sistêmicos.

Mudanças climáticas

As mudanças climáticas apareceram entre os cinco principais riscos em todas as regiões pesquisadas: Américas, Europa, África, Ásia e Oceania. Na classificação global, esse risco ocupa a terceira posição. No Brasil, porém, ficou de fora da lista das dez principais preocupações e ocupa o décimo terceiro lugar.   

Fonte: NULL

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