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Veja as ocupações em alta e em queda no Brasil

Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra as ocupações que tiveram o maior e o menor número de contratações no período de 2012 a 2019.

As ocupações que mais têm crescido no Brasil nos últimos anos são as relacionadas aos serviços, como vendedores.

Já as com maior decréscimo estão ligadas a ocupações técnicas e operacionais em áreas como agropecuária, mineração e construção.

O levantamento utilizou microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua do IBGE entre os anos de 2012 e 2019.

A análise das ocupações em ascensão e em declínio mostra pelo menos quatro tendências do mercado de trabalho: crescimento das ocupações relacionadas à tecnologia, tais como dirigentes de serviços de TI e comunicações e especialistas em base de dados e em redes de computadores; aumento de ocupações “centradas nas pessoas”; declínio de funções administrativas e técnicas associadas às funções repetitivas e operacionais; e expansão dos empregos relacionados aos serviços, como vendedores.

As três primeiras tendências são compatíveis com as evidências internacionais, que apontam que funções com uso intensivo de tecnologia estão entre as principais ocupações emergentes em diversos países.

Segundo o Fórum Econômico Mundial (2020), o conjunto de profissões emergentes refletirá a importância contínua da interação humana na nova economia, com o aumento da demanda por empregos na economia do cuidado; funções em marketing, vendas e produção de conteúdo.

A quarta tendência está muito relacionada às características da economia e do mercado de trabalho brasileiro, em que o setor de serviços se destaca e no qual os informais tendem a estar mais concentrados.

O estudo destaca, porém, que as ocupações relacionadas à área de TI ainda representam uma parcela muito pequena do total de empregos.

Por outro lado, as ocupações de serviços, como vendedores, comerciantes, cabelereiros e cozinheiros abrangem uma grande quantidade de trabalhadores e têm apresentado crescimento considerável ao longo dos anos, algumas delas com taxas superiores às verificadas em ocupações de TI.

Isso sugere que as mudanças na força de trabalho e nas ocupações devido aos rápidos avanços nas tecnologias digitais tendem a ocorrer num ritmo mais lento no Brasil do que nos países desenvolvidos.  

Fonte: NULL

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