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Um mar de rosas

Contratar seguro para embarcações de recreio e esportes é algo que está caindo nas graças de muitos brasileiros, seja ele da classe AAA ou das classes B e C. É isso que revelam os números divulgados por duas grandes seguradoras internacionais que operam no Brasil e atuam nesse segmento: a Allianz SE e a Chubb Seguros.
Fatores como a queda do dólar, a estabilidade econômica e o maior poder de compra da população alavancaram a venda de embarcações de esporte e recreio, como lanchas e iates, principalmente para as classes B e C. Algo que pôde ser percebido principalmente no fim de 2007 e no primeiro trimestre de 2008.
Um dos principais players nesse nicho é a Allianz SE, que no ano passado registrou um faturamento de R$ 17 milhões na carteira náutica, o equivalente a um crescimento de 9%. Para 2008, a expectativa é aumentar esse percentual para aproximadamente 20%. De acordo com o superintendente de Transportes, Cascos e Aeronáuticos da Allianz Seguros, Marco Antônio dos Santos, está havendo uma mudança de cultura sobre a importância de contratar o produto: “Hoje as pessoas já fazem o seguro quando compram o barco, pois eles vêem os benefícios da aquisição da apólice na própria loja, antes da venda ser concretizada”, diz.
Quem também avança na venda de seguros para embarcações é a Chubb Seguros. A empresa atua no segmento de barcos de recreio e é voltada para a classe AAA. Até o final de 2008, deve crescer cerca de 15%, garante o gerente de contas do produto (Yacht Quality Protection), Pedro Simões. Segundo ele, para esse tipo de classe social, o prêmio representa, em média, 1% do preço da embarcação. Mas alguns fatores influenciam na definição desse valor, que é calculado a partir do perfil do condutor e seus hábitos de uso da embarcação, tal qual acontece com o seguro do automóvel. “Esse é um diferencial nosso”, diz Pedro.

Fonte: Escola Nacional de Seguros

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