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Ter filhos diminui a expectativa de vida das mulheres, diz estudo

As mães que afirmam, com pesar, que seus filhos vão mandá-las para o túmulo prematuramente podem estar mais perto da verdade do que pensam, segundo os resultados de um estudo publicado nesta segunda-feira (25).
A concepção freqüente e os rigores da criação dos filhos afetam em grande medida a saúde e a expectativa de vida das mães, inclusive colocando em risco o bem-estar dos filhos menores.
O estudo se baseou em informações coletadas por mórmons americanos durante o século XIX, segundo as quais a sobrevivência das pessoas corre risco quando têm vários filhos, sobretudo as mulheres, afirmaram pesquisadores austríacos do Instituto de Etologia Konrad Lorenz de Viena.
O estudo, publicado na revista “PNAS”, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, sugere que as últimas crianças nascidas de uma mãe que tenha tido várias gestações são menos robustos que seus irmãos mais velhos, e inclusive podem não chegar à idade adulta.
Os pesquisadores usaram para sua análise a informação de 21.000 casais do estado de Utah que se casaram entre 1860 e 1895 e tiveram uma média de 9 filhos e 16 netos.
Eles descobriram que a taxa de sobrevivência das mulheres diminuiu à medida que aumentou o número de filhos, provavelmente porque as gestações eram muito seguidas, algo que segundo outros estudos representa um risco maior de doenças e morte.
Da mesma forma, o estudo revelou que o último filho de uma longa cadeia de concepções tem muito menos chances de passar dos 18 anos que seus irmãos, e que as perspectivas para os mais jovens era particularmente sombria em uma família com 12 ou mais filhos.

Fonte: G1

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