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Taxa de desemprego supera 8% em maio

A taxa de desemprego, um dos termômetros para o bom andamento dos negócios na linha de seguros massificados, anda mal das pernas. O mais novo indicador, no trimestre móvel encerrado em maio, indica seu avanço para 8,1% no período. Trata-se da mais alta desde o começo da série histórica, em 2012, afetada pela combinação de aumento da procura de vagas, redução da oferta de postos, inflação acelerada e economia em retração, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Na comparação ao trimestre móvel encerrado em abril, a taxa de desemprego subiu 0,1 ponto percentual em relação.
No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego havia marcado 7% e, no trimestre até fevereiro, que corresponde aos três meses imediatamente anteriores ao período anunciado-, havia sido de 7,4%.
Segundo o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, houve aumento, sobretudo, da procura por trabalho em maio, mas sem abertura suficiente de postos para atender à demanda.
Segundo os dados da Pnad Contínua Mensal, houve aumento, no trimestre até maio, no número de desocupados, que inclui aqueles que tomaram alguma providência para conseguir trabalho. O avanço foi de 10,2% ante os três meses encerrados em fevereiro, atingindo 8,157 milhões de pessoas – maior patamar da série histórica. “Você tem pressão no mercado, as pessoas estão procurando, mas elas não estão conseguindo. Isso mostra o momento difícil do mercado de trabalho”, afirmou Azeredo, durante entrevista.
A população ocupada retrocedeu 0,2% nos três meses até maio, situando-se em 92,104 milhões de pessoas. O nível de ocupação, que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar, recuou a 56,2% no trimestre até maio, ante 56,4% nos três meses até fevereiro.
O IBGE usa a comparação com o trimestre imediatamente anterior ao período anunciado para evitar repetição de dados relativos aos meses anteriores.

Fonte: CNSEG

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