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Susep prevê que até junho todas as empresas poderão entrar no mercado

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) acredita que até o fim do primeiro semestre deste ano, se não todos, praticamente a totalidade dos pedidos de resseguradoras para operarem no País estarão liberados. “Estamos analisando a solicitação de oito empresas e também de dez corretores. Ao que tudo indica, o processo não deve demorar muito”, previu o superintendente do órgão, Armando Vergílio dos Santos Junior, durante Conferência Internacional realizada semana passada, em comemoração ao aniversário de 30 anos da Secretaria de Previdência Complementar (SPC).
Dados da superintendência mostram que, desde 17 de abril – quando foi quebrado o monopólio até então exercido pelo IRB Resseguros, antigo Instituto de Resseguros Brasileiro – 15 grupos abriram processo para obter liberação para operar no País. Até o momento, receberam autorização a inglesa Lloyd´s e a norte-americana Transatlantic Re, ambas em caráter admitido. Já a alemã Munich Re e a espanhola Mapfre Re receberam liberação prévia, há cerca de duas semanas. A Susep acredita que a autorização definitiva deva ser expedida até o fim desta semana. Vale lembrar que a resseguradora local é uma empresa com capital nacional; a eventual é uma estrangeira que precisa ter um procurador no Brasil; e a admitida é uma estrangeira que tem de abrir escritório de representação no País.
Armando Vergilio acredita ainda que o título de grau de investimento concedido neste mês ao Brasil pela Standard & Poor´s estimulará ainda mais a chegada de outras resseguradoras no mercado brasileiro. “Grandes fundos se sentirão mais confortáveis para aplicar no País: “esse selo oficial abrirá portas não só para os resseguros, mas também para operações de seguros”, estimou.
Para que a empresa atue em caráter local, precisa ter capital de R$ 60 milhões. Se for admitido, são necessários R$ 5 milhões. Algumas companhias ainda não tinham vindo para cá porque existem restrições a aportar esse capital em países sem investment grade: “agora, isso não á mais um fator limitante”, opinou o diretor presidente da francesa Scor Re, José Cardoso, que aguarda a liberação da superintendência para começar a operar como admitida. A companhia atua no Brasil há 12 anos, como retrocessora (a seguradora do resseguro) do IRB-Re.

Fonte: CQCS

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