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Sudeste: cresce número de mortes violentas entre mulheres

Até 2002, a incidência de mortes violentas – homicídios, suicídios e acidentes de trânsito – entre homens cresceu. De lá para 2005, o quadro se inverteu, mas os números ainda são bastante altos no país. A novidade, no entanto, ficou por conta das estatísticas sobre as mulheres que vivem na região Sudeste: cada vez mais, elas são atingidas pela violência. Os dados confirmam o que se vê, diariamente, nos noticiários locais. Rio de Janeiro e São Paulo se destacam de uma forma negativa nas manchetes dos jornais.
Essas informações fazem parte da pesquisa das Estatísticas do Registro Civil 2005, divulgada nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que trazem dados sobre nascimentos e mortes, casamentos, separações judiciais e divórcios no Brasil. Os dados são coletados em cartórios de registro civil, varas de família, foros ou varas cíveis.
As mulheres no alvo da violência
Entre as regiões, a Sudeste é a única onde houve aumento no número de mortes por causas violentas entre mulheres, principalmente, a partir de 2003, passando de pouco mais de 4% para 5% em 2005. Mas é no Centro-Oeste que as estatísticas apontam as maiores médias: o percentual, apesar de ter caído – chegou a 8% até 1997 -, passou para 5,7% em 2004 e ficou em 5,6% em 2005.
Rio mantém-se líder em mortes violentas entre os homens jovens
Em 2005, a incidência de mortes violentas continuou sendo mais elevada no Rio de Janeiro. A taxa de mortalidade entre os homens jovens, com idade entre 15 e 24 anos, subiu de 225 óbitos por 100 mil habitantes, em 2004, para 227,4. São Paulo, por sua vez, apresentou redução de 22% nessa taxa, passando de 177 para 138 óbitos por 100 mil habitantes.

Fonte: G1

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