Subutilização da força de trabalho fica em 21,2% no 3º trimestre
A taxa composta da subutilização da força de trabalho ficou em 21,2%, chegando a 22,9 milhões de pessoas, acima dos 20,9% registrados nos três meses anteriores e dos 18% referentes ao mesmo período de 2015. A subutilização abrange pessoas desocupadas e as que queriam trabalhar mais horas.
No país, a maior taxa da subutilização da força de trabalho foi observada no Nordeste (31,4%), e a menor na região Sul (13,2%). Os estados que registraram as maiores taxas foram Bahia (34,1%), Piauí (32,6%) e Maranhão e Sergipe (ambos com 31,9%). Na outra ponta, estão Santa Catarina (9,7%), Mato Grosso (13,2%) e Paraná (14,2%).
Os dados, que consideram as taxas de desocupação, de desocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial foram divulgados nesta terça-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Subocupação
No detalhamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o IBGE também divulgou a “taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação”, ou seja, o índice relativo às pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior somadas às pessoas desocupadas).
Esse indicador ficou em 16,5%, sendo 4,8 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e 12 milhões de desocupados. No trimestre anterior, a taxa foi de 16% e no terceiro trimestre de 2015, de 14,4%.
A região que mostrou a maior taxa foi a Nordeste (22,9%) e a que registrou a menor foi a região Sul (10,7%). Entre os estados, os maiores índices partiram da Bahia (26,2%), de Sergipe (23,7%), do Piauí e da Paraíba (ambos com 22,9%). Por outro lado, tiveram as menores taxas Santa Catarina (8%), Mato Grosso (10,6%) e Paraná (11,4%).
De acordo com a pesquisa mais recente do IBGE, divulgada no final de outubro, o desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro. A taxa segue como a maior de toda a série histórica da Pnad, que teve início em 2012. No trimestre encerrado em agosto, o índice também ficou em 11,8%.
Fonte: O Globo