Mercado de SegurosNotícias

Sistema de rastreador da VW não pegou

Durou menos de três meses a experiência da Volkswagen com o rastreamento de fábrica oferecido para todos os carros da marca. Lançado em abril deste ano, o programa foi descontinuado 80 dias depois em razão da baixa adesão dos consumidores. Cerca de 100 mil modelos saíram equipados com o sistema, mas poucos consumidores fizeram a “ativação” do rastreador, que precisava ser pago para funcionar – cerca de R$ 800 – e era operado por uma empresa particular.
A empresa havia decidido ampliar para toda a linha o rastreador depois do sucesso com o Golf, cujo preço do seguro, em muitos casos, inviabilizava a compra. Rápido e ágil, o carro era um dos preferidos dos ladrões. A idéia era baixar o valor do seguro, não só para o Golf, mas também para o Gol – há mais de 20 anos o carro mais vendido da indústria automobilística brasileira – , entre outros modelos.
O valor do prêmio do Golf chegou a custar R$ 16 mil, enquanto o carro era vendido em média por R$ 50 mil. Além disso, o Golf havia envelhecido, já que ficou cerca de cinco anos com a “mesma cara”. As vendas do hatchback médio declinaram, chegando a cerca de 600 por mês.
O lançamento do rastreador começou a mudar a história, com o preço do seguro caindo para menos da metade do que chegou a ser cobrado. A reestilização também “levantou” o Golf, que, logo após seu lançamento em março, chegou a ter fila de espera. São vendidas atualmente 1,6 mil unidades do modelo.

Fonte: Gazeta Mercantil

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?