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Setores promissores para o mercado segurador

Sem chamar a atenção, duas modalidades de seguros, aeronáuticos
e cascos marítimos, avançam, aproveitando-se dos impactos positivos gerados
pelos seguidos anos de estabilidade e perspectivas promissoras.
Com os
estaleiros repletos de encomendas e fi la de espera para ampliar as frotas de
aviões, as seguradoras que operam nos dois ramos vão, ano a ano, experimentando
razoável expansão de prêmios.
No caso do seguro aeronáutico, afirma o executivo
Carlos Eduardo Polizio, presidente da recém-criada Subcomissão de Aeronáuticos e
Cascos Marítimos da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), “este mercado
experimenta um bom momento, porque a demanda de seguros é crescente em todos os
nichos, desde linhas áereas, executiva, agrícola e regional”. Ele lembra que a
renovação ou expansão das frotas contribui para criar um ambiente favorável para
o mercado doméstico, que ainda tem a seu favor a segunda maior frota executiva
do mundo.Com isso, este nicho, hoje explorado por 12 companhias, das
quais cinco concentram 70% dos negócios, atinge uma receita na faixa de US$ 400
milhões por ano e taxa de crescimento médio de 10% a 15%.O quadro favorável se repete no ramo marítimo.
A movimentação
do comércio exterior, os estaleiros repletos de encomendas, a expansão acentuada
da frota de embarcação esportiva e de recreio contribuem para manter a
demanda de seguro aquecida, afirma Polizio. Por ora, a receita de
prêmios situa-se na casa de US$ 200 milhões e sua taxa de crescimento médio está
na mesma faixa do ramo aeronáutico, de 10% a 15%. ” A situação é também
favorável na área de cascos marítimos. Ainda que a receita seja um pouco menor,
a taxa de crescimento permanece na casa de dois dígitos”, comenta ele.A estreia do pré-sal é outro fator citado pelo executivo como
benéfico para o setor, tendo em vista seu poder de multiplicar os negócios nas
duas carteiras.
Como mais helicópteros e aviões de apoio serão exigidos nessas
operações de exploração de petróleo em águas ultraprofundas, as seguradoras
projetam maior contratação de seguros para as frotas. “O pré-sal ainda não é uma
realidade, mas será e trará a multiplicação de negócios para as duas carteiras,
já que a frota de helicópteros e de embarcações de apoio crescerá
significativamente”, informa o executivo.Mas os dois mercados exigem uma política de subscrição muito
cautelosa. O especialista lembra que os sinistros nos dois ramos têm proporções
vultosas. Nesse sentido, as seguradoras precisam atualizar as condições de
aceitação do seguro e acompanhar e validar o que a indústrias (segurados) fazem
em relação à prevenção de acidentes. Afinal, o fator humano é que faz a
diferença para o bem ou para o mal, nesse caso, já que os problemas técnicos que
resultam em graves acidentes são raros.

Fonte: CQCS

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