Mercado de Seguros

Setor de seguros injetou R$ 175 bilhões na economia até agosto

O mercado de seguros injetou um total de R$ 175,7 bilhões na economia brasileira de janeiro a agosto deste ano, sob a forma de indenizações, resgates, benefícios e sorteios. Esse valor representa um aumento de 8,96% em preços correntes e de 3,59% em termos reais (já descontada a inflação acumulada) sobre o montante registrado nos oito primeiros meses de 2024.

Dessa forma, a média diária de valores devolvidos para a sociedade girou em torno de R$ 732 milhões, até agosto.

Aproximadamente 60% desses recursos (R$ 104,6 bilhões) foram referentes a resgates no VGBL, PGBL e planos tradicionais de previdência aberta.

Outra soma importante (pouco menos de R$ 53 bilhões) foi relativa aos pagamentos de indenizações de seguros.

Foram registrados ainda R$ 18,1 bilhões em resgates e sorteios na capitalização.

De acordo com a Susep, a arrecadação do setor ficou pouco abaixo de R$ 280 bilhões até agosto, representando uma queda nominal de 2,8% em relação aos oito primeiros meses de 2024.

Já em termos reais, houve retração de 7,6% da receita.

Os segmentos de seguros de danos e seguros de pessoas (excluindo o VGBL) arrecadaram, juntos, R$ 145,5 bilhões no período, o que corresponde a um crescimento nominal de 7,09% e real de 1,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entre os produtos de acumulação (VGBL, PGBL e previdência tradicional), as contribuições somaram R$ 111,7 bilhões até agosto, queda nominal de 15% e real de 19,2% frente a igual período em 2024.

No caso dos títulos de capitalização, a arrecadação somou aproximadamente R$ 22,7 bilhões até agosto de 2025, com crescimento nominal de 9,7% e real de 4,3% na comparação com 2024.

De acordo om a Susep, entre os seguros de danos, o seguro auto manteve a maior participação no período, com 42% do total, registrando crescimento nominal de 5,38% e crescimento real de 0,19%.

Já o seguro de vida foi destaque nos seguros de pessoas. A arrecadação com o produto teve alta de 11,58% em termos nominais e 6,06% em termos reais no acumulado de janeiro a agosto.

Fonte: CQCS

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