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Setor de seguros e previdência cresce 24% no primeiro trimestre

O mercado brasileiro de seguros e previdência privada encerrou o primeiro trimestre de 2013 com lucro líquido não consolidado tecnicamente de R$ 3,5 bilhões contra R$ 3,3 bilhões do ano passado, crescimento nominal de 6%, revela estudo do consultor Roberto Castiglione., com base nas estatísticas divulgadas pela Susep. Excluindo o Resultado de Coligadas e Controladas o Lucro Líquido passa para R$ 2,1 bilhões contra R$ 1,9 bilhão de 2012, um aumento de 9%.
O volume de prêmios emitidos sem efeitos de provisões somou R$ 35,9 bilhões contra R$ 28,9 bilhões de 2012, um crescimento de 24%. Excluído o VGBL o segmento de seguros gerou uma receita de R$ 19,4 bilhões contra R$ 16,5 bilhões de 2012, uma expansão de 17,9%. A modalidade de Automóveis mantém a liderança com 34,1% das vendas totais de seguros (era 32,7% no ano passado). O Estado de São Paulo correspondeu a 49,1% das vendas totais de seguros (era 50,7% em 2012.
Dois pontos chamam a atenção e justificam a redução da rentabilidade operacional de 23,1% dos prêmios ganhos em 2012 para 20,4% no período em foco, afirma o estudo. O primeiro deles é a extinção da receita com emissão de apólice que passou de R$ 487 milhões em 2012 para R$ 147 milhões em 2013, uma queda de 70%. “Só aqui temos uma variação desfavorável de R$ 430 milhões”, comenta Castiglione. O segundo, o impacto da redução da taxa de juros, influenciando diretamente o Resultado Financeiro. “Esse somou R$ 1,4 bilhão em 2013 contra R$ 2,1 bilhões em 2012, uma redução de 28%. A variação desfavorável foi de R$ 970 milhões”, acrescenta.
O índice combinado foi equivalente a 88,5% dos prêmios ganhos contra 91,6% do ano passado. Aqui tentou-se compensar as perdas acima citadas. Aumento da eficiência operacional. A Taxa Média de Retorno do Patrimônio Líquido foi equivalente a uma aplicação financeira com remuneração anual de 20,03% contra 21,60% de 2012.

Fonte: Sonho Seguro

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