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Sentimentos relacionados à pandemia influenciam o setor de seguros

A primeira pandemia em 100 anos acendeu nas pessoas preocupações inéditas em relação a seguros. A mudança fica nítida só agora, com o desempenho do setor em janeiro e fevereiro, segundo dados da Confederação Nacional do Seguro (CNSeg). Na comparação com a fotografia tirada no primeiro bimestre de 2020, último a retratar o mundo como o conhecíamos antes da covid-19 se alastrar, é possível notar que os receios das pessoas não são mais os de outrora.

A sensação de que tudo pode ter um fim repentino moveu mais pessoas a buscar seguro de vida. Segundo o presidente da CNSeg, Marcio Coriolano, a cobertura do risco de morte sempre foi menosprezada no Brasil, em comparação a outros países. Não mais. Em janeiro e fevereiro, foram vendidos R$ 3,3 bilhões em apólices desse ramo, 11,4% mais que nos dois primeiros meses de 2020.

Aumento do desemprego afetou planos de previdência

Também é possível notar o agravamento do desemprego pelo comportamento observado nos planos de previdência. Na família PGBL, cuja dinâmica tributária interessa a quem tem emprego formal, com desconto em folha, houve retração de 9,2%, em relação ao verificado nos dois meses anteriores à eclosão da pandemia. Na mesma comparação, os fundos VGBL se mantiveram praticamente estáveis, com oscilação positiva de 0,8%.

Em tempos de home office, os seguros residenciais também tiveram boa saída, com R$ 581,3 milhões vendidos em janeiro e fevereiro deste ano, 10,8% mais que nos dois meses anteriores ao início do isolamento social.

Fonte: NULL

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