Seguro residencial é a nova aposta do setor
Problemas climáticos, boom imobiliário, ascensão da classe C e mudança cultural quanto à avaliação de proteger ou não o patrimônio podem ser os combustíveis ideais para alimentar o crescimento do seguro residencial. Empresas do setor enxergam que nos próximos 5 anos cerca de 20% dos 54 milhões de residências terão algum tipo de proteção, o que significa dobrar a cobertura atual, hoje estimada em 10%.
Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que os seguros para residência cresceram 20% entre janeiro e agosto deste ano, em comparação a igual período do ano passado, com faturamento de R$ 703,5 milhões. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabiliza aproximadamente 54 milhões de residências no Brasil, mas apenas 12% têm algum tipo de cobertura patrimonial.
Para o gerente de home da Chubb Seguros do Brasil, Guilherme Olivetti, três tipos de produtos irão puxar o crescimento do setor de seguros pelos próximos 5 anos: seguros de automóveis, de vida e previdência. “A migração para a classe C faz com que se fomente a contratação de novas apólices. Vemos problemas de aceitação nas classes D e E.”
Fonte: DCI OnLine