“Seguro não deve só ficar na prateleira
“Seguro não deve só ficar na prateleira
José Varanda, professor da Escola Nacional de Seguros
O senhor acredita que as empresas devem apostar no microsseguro?
O microsseguro é o futuro para a área de seguro, para as seguradoras, e é uma necessidade para as pessoas de baixa renda. O auxílio funeral foi o carro-chefe, porque as pessoas começaram a ver que, em casos de falecimento, elas não tinham ninguém para cuidas das coisas.
Quais os entraves?
Existem dois principais problemas: a renda desse pessoal já muito baixa. Na classe D e E a renda está praticamente voltada para alimentação ou obras de extrema necessidade. O outro é a falta de conscientização.
E quanto à ideia de atrelar o auxílio funeral ao Bolsa Família? Qual sua opinião?
É genial. Se o governo pagar R$ 100 e tirar R$ 2 para auxílio funeral já é suficiente. O programa deveria ser atrelado, inclusive, ao seguro de vida em grupo também.
O crescimento do microsseguro deve continuar maior que o tradicional?
Desde que a empresa busque seguros realmente necessários para a comunidade, não somente aquilo para ficar na prateleira. O produto tem que ser voltado para o consumidor.
Fonte: DCI OnLine
