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Seguro: mercado deve faturar R$ 430 bilhões em 2018

“2018 foi um ano muito produtivo para o setor. Apesar da lenta retomada do crescimento da economia, o setor manterá a estabilidade na arrecadação global da ordem de R$ 430 bilhões”, afirmou o presidente da CNseg, a Confederação das Seguradoras, Marcio Coriolano, durante almoço das lideranças do mercado segurador, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Coriolano reafirmou que a taxa média de crescimento não reflete mais o que se passa na dinâmica do setor, com protagonismo dos ramos de Patrimônios Massificados, Crédito e Garantias e Rural, além do segmento de Vida Risco.

“Somos um mercado em crescente diversificação e reposicionamento estratégico”, ponderou. “Se é preciso sintetizar o comportamento de um setor com tamanha complexidade como o nosso, nos últimos três anos, ouso ressaltar algumas conquistas, como o forte ajuste da eficiência operacional e das regras de aceitação de riscos, a ampla revisão tarifária realizada, o elevado padrão de governança obtido, o redirecionamento de linhas de negócios em função de vantagens competitivas e de escala, a adoção acelerada de processos de inovação e, no campo externo ao setor, a previsibilidade e estabilidade regulatória propiciada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pela Agência Nacional de Saúde (ANS), além da crescente modernização e proatividade dos corretores de seguros”.

Sobre as perspectivas para 2019, o presidente da CNseg declarou-se otimista. “O governo que assumirá em 1º de janeiro dá demonstrações de ímpeto reformista em vários setores. Na economia, nada prometido pela equipe de transição difere muito dos fundamentos defendidos com empenho pela atual equipe econômica”, constatou. “Mas o tom é de aceleração das reformas estruturais, como as privatizações, a redução do tamanho e interferência do Estado, e a revisão dos marcos legais previdenciário e tributário”.

Antes de dar início a entrega da edição 2018 do ?Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros, Marcio Coriolano salientou que a CNseg tem esperança nas estruturações das áreas que comandarão o ajuste fiscal e a ansiada recuperação econômica. “Alcançadas essas metas, virão junto oportunidades de emprego e ampliação da renda, além da recuperação da capacidade de investimento e da reconstrução da infraestrutura em geral. São os principais combustíveis dos seguros”, concluiu.

O evento contou com a presença do superintendente da Susep, Joaquim Mendanha de Ataides; do diretor-presidente substituto da ANS, Leandro?Fonseca; do presidente da FenSeg, João Francisco Borges; do presidente da FenaPrevi, Edson Franco; da presidente da FenaSaúde, Solange Beatriz Palheiro Mendes e do vice-presidente da FenaCap, Ryvo Matias Pires dos Santos.

Fonte: Sonho Seguro

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