Seguro de vida cabe em todos os bolsos e cresce na Covid-19
Você paga para não usar. Esta é uma frase muito repetida quando o assunto é seguros. A ideia do produto é que você arque com um custo mensal para ter proteção em uma situação inesperada em que precise de assistência. Dentro deste mercado, quem vem ganhando mais adeptos nos últimos anos, sobretudo, diante da pandemia, é o seguro de vida.
Entre 2019 e 2020 houve alta de 11,3% nos prêmios (valor que os segurados pagam às seguradoras), e de 2020 para 2021, a subida foi de 17,5%, segundo dados da Susep (órgão que regula o setor).
Especialistas explicam que a pandemia foi a principal responsável pelo crescimento deste produto. Eu fiz o seguro de vida em 2021 depois do falecimento do meu marido para a Covid-19. Me senti completamente sem amparo e desprotegida emocionalmente e financeiramente com três filhas. Conheci o seguro de vida e fechei uma apólice, conta Laudineia Antônia da Silva, 49, moradora de Goiânia.
Nunca tinha pensado nesta possibilidade, mas, depois de tudo o que aconteceu, eu me preocupei comigo também. E se eu não puder trabalhar? Resolvi fazer para que minhas filhas tenham algum recurso financeiro, completa Silva.
Apesar de as situações difíceis levarem parte das pessoas a optarem por aderir ao produto, não necessariamente este precisa ser o caminho até uma eventual contratação de seguro de vida.
Mas é verdade que o produto tem diversas características, em geral, pouco conhecidas por grande parte da população. Seguro de vida tem uma variedade de coberturas para morte, invalidez, acidentes pessoais, doenças graves, entre outras.
Há também diversos tipos de valores: uma pessoa de 20 anos consegue fazer um seguro de vida a partir de R$ 6,88 por mês de forma totalmente online, mas também há contratos que variam entre R$ 700 e R$ 10 mil por mês, por exemplo.
Tudo depende do perfil de quem contrata, idade, estado de saúde, histórico de doenças, renda, tipo de cobertura contratada, entre outros critérios.
Fonte: NULL