Seguro da AGF assume os custos dos impostos
Um dos maiores receios de quem participa do programa de isenção de impostos para portadores de deficiência é perder o carro durante os três anos em que é obrigado a permanecer com o veículo se quiser continuar isento dos impostos. Há muita discussão em torno da remuneração dos seguros no caso de roubo ou perda total em uma colisão.
A lei de isenção do IPI obriga a permanência de dois anos com o veículo. Mas a do ICMS estende em três anos. Se o beneficiado vender o carro nesse tempo vai ter que recolher os impostos. E ainda assim não poderá adquirir outro com o mesmo beneficio antes do término do prazo.
O valor do seguro causa muitas dúvidas. Algumas seguradoras calculam o valor com base no preço do carro fixado na nota fiscal (sem os impostos, no caso).
A AGF lançou um plano em que paga o valor de mercado do automóvel. Dessa forma, a seguradora assume os custos dos impostos em caso de perda total do veículo. O diretor da AGF, Marcelo Goldman, explica que esse produto surgiu depois de várias pesquisas e reuniões com os próprios portadores de deficiências. “Quem passa por isso precisa do dinheiro no valor de mercado para poder comprar outro veículo igual; por isso nós decidimos assumir o risco”, diz o executivo.
O seguro também se estende ao conserto das peças extras colocadas na adaptação do veículo. Para atrair essa crescente clientela, a AGF adicionou alguns mimos ao pacote: prioridade na central de atendimento, carro reserva com direção hidráulica e câmbio automático, pagamento da corrida de táxi para buscar o veículo na oficina e, como os deficientes mostraram ser usuários assíduos da internet, a seguradora decidiu criar um chat para dúvidas sobre o seguro e aviso de sinistro. (MO e DM)
Fonte: Valor