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Seguradoras responderam por 20,2% do lucro líquido dos bancos em 2006

Data: 01.03.2007 – Fonte: DCI São Paulo
Vanessa Correia
As seguradoras estão comemorando os bons resultados obtidos no ano passado. Mesmo com a queda da taxa de juros, as empresas conseguiram elevar sua participação no lucro líquido dos bancos graças aos esforços realizados para a melhoria de seus resultados operacionais.
Bradesco Seguros, Itaú Seguros, Tokio Marine Seguradora (ABN Amro Real) e Unibanco AIG elevaram sua representação no balanço dos bancos em 2,4 pontos percentuais (p.p.) em 2006.
O lucro líquido das seguradoras ligadas a bancos somou R$ 3,4 bilhões em 2006, montante que representa 20,2% dos resultados recorrentes das instituições financeiras — R$ 16,8 bilhões. Em 2005, as seguradoras contribuíram com 17,8% no lucro líquido dos bancos, com R$ 2,5 bilhões.
A Bradesco Seguros, por exemplo, obteve lucro líquido de R$ 2,15 bilhões, volume 35,2% maior se comparado aos R$ 1,59 bilhão registrados em igual período do ano anterior. O braço segurador foi responsável por 33,8% do lucro líquido registrado pelo Bradesco no ano passado.
“O resultado obtido pela Bradesco Seguros foi um conjunto de fatores, entre eles a queda da sinistralidade e a melhora no índice combinado”, afirma Samuel Monteiro dos Santos Jr., diretor-geral administrativo e financeiro do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência.
A sinistralidade passou de 82,3% em 2005 para 79,1% ao final do ano passado. O índice combinado, que aponta o desempenho operacional do grupo, também apresentou melhora significativa, passando de 103,4% no acumulado de janeiro a dezembro de 2005, para 99% no mesmo período do ano passado. “O mercado como um todo melhorou”, diz o executivo.
Já a Tokio Marine Seguradora, que adquiriu 100% do controle acionário da Real Seguros e 50% da Real Vida e Previdência em 2005, contribuiu com 4,6% do lucro do Banco Real em 2006. Vale lembrar que o lucro líquido de R$ 92,9 milhões obtidos em 2006 inclui os dados das operações de vida e previdência da Real Tokio Marine Vida e Previdência.
José Luiz Valente, vice-presidente comercial da seguradora, também atribui os bons resultados graças a melhoria no resultado operacional e no índice de sinistralidade. O índice combinado passou de 110,1% para 106,5% no mesmo período de comparação. Já a sinistralidade geral caiu 4,7 pontos percentuais (p.p.) no último ano, passando de 65,3% para 60,6% em 2006.

Fonte: CQCS

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