Seguradoras fecham fevereiro com faturamento de R$ 13,6 bilhões
O setor de seguros manteve a alta do faturamento em dois dígitos no segundo mês do ano. De acordo com a 30ª edição do Boletim IRB+Mercado, análise mensal da plataforma IRB+Inteligência, as seguradoras cresceram 12% na comparação com fevereiro de 2022, emitindo R$ 13,6 bilhões em prêmios.
No acumulado do ano, o crescimento chega a 16%. O relatório, que considerou números publicados pela Susep órgão regulador do setor até 03/04, indica que todos os segmentos registraram crescimento no período, com destaque para Automóvel (25,4%) e Rural (19,2%). Já a sinistralidade geral, pelo segundo mês consecutivo, registrou queda (-17,1 pontos percentuais) e fechou em 49%. Destaque para Rural que passou de 214,6% em fevereiro do ano passado para 63,7%.
Por segmento
Em fevereiro, Vida, que responde por 34,8% do mercado, registrou faturamento de R$ 4,7 bilhões, alta de 11,1% em relação ao mesmo período de 2022.
A sinistralidade ficou em 28,9%, em queda.
Já Automóvel manteve a evolução do prêmio emitido acima de 20% no segundo mês do ano (+21,4%) e arrecadou R$ 4 bilhões, com sinistralidade de 61,4%.
Danos e Responsabilidades faturou R$ 2,3 bilhões em fevereiro e manteve o crescimento estável: 1,3% em relação à igual período de 2022.
A sinistralidade do segmento recuou 5,6 p.p. e fechou em 56,6%.
Individuais contra Danos registrou variação de 11,2% na base anual: R$ 1,1 bilhão de arrecadação. A sinistralidade caiu para 42%. Em fevereiro, o faturamento do segmento Rural cresceu 9,5% em relação ao mesmo intervalo de 2022 e fechou em R$ 1 bilhão. Já Crédito e Garantia arrecadou R$ 490 milhões, variação positiva de 11,5% ante igual período de 2022.
Quanto à sinistralidade, o segmento obteve taxa de 51,6%, superior aos 22,5% de fevereiro de 2022. O Boletim IRB+Mercado resume as operações de seguros, considerando os seguros de danos, responsabilidades e pessoas.
A edição também lista os cinco maiores grupos seguradores por linha de negócios. A análise está disponível, na íntegra, no site do IRB Brasil RE.
Fonte: NULL