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Seguradoras estão cada vez mais seletivas

Estudo da Marsh mostra que companhias têm mais capacidade para aceitar riscos, mas com políticas mais restritivasA abertura do mercado de resseguros no Brasil trouxe um grande benefício: a capacidade de aceitação de risco das seguradoras aumentou. Em contrapartida, elas estão mais exigentes.Essa é uma das conclusões do “Relatório de mercado 2010 – A competição tem recompensas”, documento global preparado pela corretora Marsh, que mapeia a capacidade das principais linhas de seguro pelo mundo.
“Antes, com a figura do IRB, todo risco tinha seguro, podia custar caro, com franquia alta e condições restritivas, mas tinha.
Hoje, não há cobertura para tudo e o preço depende da qualidade do risco”, resume Paulo Henrique Pereira Junior, responsável pela colocação de riscos e por clientes multinacionais na Marsh no Brasil.
A abertura do mercado de resseguros no Brasil trouxe um grande benefício: a capacidade de aceitação de risco das seguradoras aumentou. Em contrapartida, elas estão mais exigentes.
Essa é uma das conclusões do “Relatório de mercado 2010 – A competição tem recompensas”, documento global preparado pela corretora Marsh, que mapeia a capacidade das principais linhas de seguro pelo mundo.
“Antes, com a figura do IRB, todo risco tinha seguro, podia custar caro, com franquia alta e condições restritivas, mas tinha.
Hoje, não há cobertura para tudo e o preço depende da qualidade do risco”, resume Paulo Henrique Pereira Junior, responsável pela colocação de riscos e por clientes multinacionais na Marsh no Brasil.
Segundo ele, a abertura do mercado de resseguro no país, em 2008, deu uma outra dinâmica para o segmento de grandes riscos. Isso porque as seguradoras passaram a contar com contratos automáticos de resseguro, que somados à sua capacidade própria de aceitação de risco, mais a contratação de resseguro facultativo (para determinado risco) é igual a uma capacidade de fazer apólices com um volume segurado maior.
Maior capacidade, no entanto, não quer dizer maior apetite por todos os riscos. “Hoje tudo depende da qualidade do risco e das informações disponíveis sobre a companhia para que o mercado segurador seja agressivo na aceitação do risco”, explica Pereira Junior. Segundo o estudo, há algumas atividades em que há possibilidade real de falta de mercado para a aceitação de seus riscos, são eles: mineradoras, fábricas de colchão, depósitos de produtos inflamáveis e madeireiras.
Essa é a primeira edição do levantamento, que será atualizado anualmente para facilitar a gestão dos programas de seguros dos clientes multinacionais da corretora.

Fonte: Brasil Econômico

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