Seguradoras devem assumir perdas de até 400 milhões de euros com terremoto
O terremoto na região de Abruzzo, na Itália- a cidade LAquila foi a mais atingida- deverá totalizar perdas econômicas entre 2 bilhões e 3 bilhões de euros. Porém, nem todos os prejudicados contam garantias de seguros para amenizar as perdas materiais. Na Itália, a demanda por proteção contra prejuízos causados por terremotos é muito baixa em seguros massificados. Já nos empresariais, a inclusão desta cobertura é mais usual.
As perdas seguradas estão projetadas entre 200 milhões e 400 milhões de euros, segundo estimativas da empresa AIR Worldwide, especializada em levantamento de perdas geradas por catástrofes. Esta previsão inclui danos causados a automóveis, residências, empresas, incluindo o prédio o conteúdo. Indenizações por lucros cessantes, ou seja, o lucro que empresas e comércio deixam de ter, não foram computados pela AIR, uma vez que se trata de uma “cidade fantasma”, segundo palavras do próprio premier Silvio Berlusconi.
O número de mortes do último boletim ultrapassava 270, segundo as agências internacionais. Há mais de mil feridos e 17 mil desabrigados. O terremoto atingiu 5,8 graus na escala Richter. A Generali é a maior seguradora do país. O último terremoto ocorrido na região foi em 1997, com perdas econômicas de US$ 4,5 bilhões. Apenas 2% contavam com seguro.
Fonte: Fenaseg