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Seguradora não assume traslado de morta em acidente de balão, diz família

A dor dos familiares de Marina Rosas, de 65 anos, que morreu em um acidente envolvendo balões na Capadócia, na Turquia, na segunda-feira (20), parece ainda estar longe de acabar. A família vai à Justiça para trazer o corpo para o Brasil, já que não chegou a um acordo com a empresa de seguro contratado por Marina antes de viajar.
Segundo Diego Rosas, neto da vítima, a avó pagou em torno de R$ 300 pelo serviço. Ele contou ao G1 nesta sexta-feira (24) que a família já trocou cerca de 20 e-mails com a seguradora para resolver o processo de repatriação e transporte do corpo. “A apólice do seguro tem uma cláusula de repatriação em caso de acidente fatal, mas eles estão tentando tirar o foco da discussão e atribuindo a demora em função das negociações com as empresas do balão. Os advogados já estão trabalhando para fazer valer a cláusula de repatriação”, contou Diego Rosas.
Ele disse que pelos e-mails da empresa dá para perceber que eles não assumem a responsabilidade de transportar o corpo para o Brasil. “Eles não dão respostas efetivas do caso. Eles querem que os custos sejam arcados pela empresa de balão. Não é na dependência de terceiros que a gente vai ficar”. Diego Rosas afirmou que se o Itamaraty conseguir liberar o corpo, a família vai pagar os custos e depois vai entrar com um pedido na Justiça de reembolso.
O neto de Marina disse que todos estão consternados com o posicionamento da empresa. “A pessoa contrata um seguro, sai do Brasil na segurança de que está tudo certo, correto para viajar e quando precisa se depara com uma situação dessa”, disse indignado Diego.
Segundo Diego Rosas, o Itamaraty está dando todo o apoio e não está medindo esforços para resolver a questão. “Apesar da nossa imensa dor, a família quer prestar um agradecimento especial e uma homenagem aos esforços do Itamaraty em relação ao trabalho que eles estão fazendo”, completou o neto de Marina Rosas.

Fonte: G1

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