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Segmento tem grande potencial de crescimento no país

O mercado segurador espera um crescimento natural do segmento de vida em grupo por conta da retomada das contratações das empresas após o baque da crise internacional, além do aumento de salários de algumas categorias acima da inflação – o que engorda os prêmios das seguradoras – e o crescimento da economia nacional. E não é só a RSA que está com apetite para o segmento. A Zurich, que tinha vendido sua carteira de corporate para a MetLife em 2003, voltou a esse mercado com a recente aquisição da Minas Brasil. Um dos grandes atrativos é a margem positiva do negócio. A sinistralidade no segmento foi de 50% em 2009, o que, comparado ao mercado de benefícios, que inclui seguro saúde, é uma taxa favorável, segundo o vice-presidente da Aon Consulting, Marcelo Munerato de Almeida. “Descontando os custos com operação, o segmento tem uma boa margem, o que explica o foco da RSA emvida emgrupo.”Divisão do bolo O mercado de vida em grupo é dominado hoje por Bradesco, SulAmérica, MetLife e Mapfre. “Esses quatro players concentram cerca de 70% desse mercado”, afirma Almeida.E para disputar o mercado, a RSA vai focar na excelência operacional, para se destacar na entrega do produto, segundo Adailton Dias, diretor de transportes e vida da RSA. “Algumas seguradoras não têm conseguido acompanhar o crescimento de sua carteira com investimentos em processo operacional”, comenta o VP da Aon Consulting. Outra estratégia da RSA será a de se concentrar em pequenas e grandes empresas, um mercado ainda pouco explorado.Desenvolvimento no mercado mundial Segundo dados da MR Economic Research, no mundo, o segmento de vida em grupo teve faturamento de US$ 2 trilhões em 2007, quase o dobro do US$ 1,1 trilhão embolsado em 1997. A importância dos mercados emergentes para o segmento também cresceu. Em 1997, representavam 14%. Agora, correspondem a 20%.

Fonte: Brasil Econômico

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