Rio cresce 21,1%, 6,8 pontos percentuais acima do mercado
O Rio de Janeiro foi o grande destaque da atividade de seguros brasileira ao longo de 2009, entre os mercado mais importantes do País. Com receita de prêmios diretos de R$ 8,347 bilhões, empurrada pelo processo de recuperação da economia, o estado cresceu 21,1% no acumulado de janeiro a novembro, 6,8 pontos percentuais acima da expansão média do mercado nacional, de 14,4%, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que só deixam de fora o seguro-saúde.
São Paulo, que gera quase a metade do faturamento do setor, registrou crescimento de 14,2%, pouco abaixo da média nacional. Pelos números de 2009 da Susep, até novembro, a indústria de seguros paulista faturou R$ 33,231 bilhões.
Com a expansão verificada no ano passado, a fatia do Rio de Janeiro sobre a receita de prêmios diretos do País passou de 11,3%, em novembro de 2008, para 12% um ano depois. Já a parcela correspondente a São Paulo permaneceu estável, com pequena queda entre os períodos comparados: de 47,8% para 47,7%.
O terceiro maior mercado do País, o de Minas Gerais, movimentou receita de R$ 5,354 bilhões de janeiro a novembro. O valor foi 17,7% maior que o apurado em igual período de 2008, acima da média do mercado. A participação da atividade de seguros mineira na receita nacional passou de 7,5% para 7,7% entre os dois períodos.
MERCADO. Segundo a Susep, o mercado de seguros faturou, em termos de prêmios diretos, R$ 69,698 bilhões de janeiro a novembro de 2009, sem contar o ramo saúde. A cifra foi 14,4% maior que a apurada em idêntico período em 2008. Como os números de dezembro ainda não são conhecidos, novembro foi o melhor mês do ano para as seguradoras, com receita de R$ 7,076 bilhões, expansão de 8,1% frente a outubro e de 33,5% sobre igual mês de 2008, quando já eram fortes os efeitos da crise financeira global na economia.
Ainda de acordo com os dados da autarquia, as despesas comerciais, que englobam basicamente o pagamento de comissões de corretagem, cresceram 6,9% entre os dois períodos comparados. Os gastos com a distribuição de seguros chegaram a R$ 7,933 bilhões no acumulado de janeiro a novembro de 2009. No seguro de automóvel, incluindo a cobertura de responsabilidade civil facultativa, as despesas comerciais subiram 6,7%, alcançando R$ 2,810 bilhões, 35,4% do total.
Fonte: Jornal do Commercio