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Resseguro no ramo Vida

O resseguro ainda é um assunto muito novo para o mercado brasileiro. Na realidade, ele representa uma transferência de capital. Ontem, no I Encontro Nacional de Atuários, realizado pela Escola Nacional de Seguros e a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), foi realizada uma palestra sobre “Resseguro de Vida e Saúde”. O executivo Ronald Kaufmann, diretor da Scor, uma das cinco maiores resseguradoras de vida do país, acredita que, com o passar da crise, os mercados emergentes mostram uma melhora rápida. “No Brasil, sobrevivemos ao ano de 2008 e, como não foi um bom ano, o país conseguiu levar os planos adiante sem grandes abalos”, diz. Dezembro foi o mês mais significativo da crise mundial para o segmento vida. Segundo Kaufmann, a sociedade aproveita o bônus de fim de ano. “Foi um momento muito bom, pois as pessoas aproveitaram o 13° salário para garantir seus seguros. A arrecadação foi bem maior do que nos anos anteriores”, explica. Ronald Kaufmann acredita que o produto resseguro poderá ser um elemento muito importante no mercado de vida. Ele representa uma indústria que tem um tamanho restrito, mas uma importância relevante para atingir os objetivos. “O mercado brasileiro precisa perceber que tem capacidade para desenvolver um produto com a cobertura de dependência a longo prazo, como existe há bastante tempo no exterior. É importante destacar que os profissionais de resseguro já acumularam muita experiência e, um novo produto, seria um desafio a mais”.

Fonte: Escola Nacional de Seguros

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